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Sms avalia incidência das doenças respiratórias em crianças

Publicado: 26 de junho de 2001
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Um trabalho de avaliação em todas as unidades básicas de Saúde sobre a incidência de Doenças Respiratórias Agudas (DRA) em crianças foi iniciado, nesta semana, pela Coordenadoria de Saúde da Criança e Adolescente, que pretende ter estatísticas exatas sobre esse mal que ela classifica como ¨problema de saúde pública da maior relevância¨. A disseminação dessas doenças que atingem vários segmentos da árvore respiratória se faz por meio de gotículas de saliva e são mais freqüentes nos meses frios e em população urbana. Elas podem ser causadas por diversos microorganismos, vírus, bactérias, fungos. Compõem o grupo de DRA desde um resfriado comum até uma otite, passando pela faringite, bronquite, pneumonia, sinusite, entre outras. DOENÇA DE MAIOR PREVALÊNCIA Não há dúvidas de que é a doença mais prevalente na infância, sobretudo em crianças menores de 5 anos, representando, parcela considerável de consultas nessa faixa etária. A mortalidade do DRA vem diminuindo, gradativamente, nos últimos anos, especialmente em Cidades como Santos, onde há serviços de saúde estruturados. TABAGISMO DOS PAIS FAVORECE A gravidade e extensão das doenças são influenciadas por diversos fatores, como idade, imunidade, proteção vacinal, nutrição, havendo já evidências de que o tabagismo dos pais favorece a sua instalação. Nas crianças menores de um ano, principalmente recém-nascidos de baixo peso, a presença de outras doenças associadas e desnutrição estão entre fatores que podem agravar o quadro da doença. Parte delas, no entanto, necessita de hospitalização. Por isso ela considera importante a identificação, pelo médico que acompanha a criança, dos sinais de perigo, como por exemplo, agitação, prostração, palidez, sinais de sofrimento respiratório, gemido, batimento de asas de nariz, entre outros. Entre os sintomas estão: coriza, tosse, obstrução nasal, chiado no peito, dor de ouvido, dor de garganta, respiração rápida ou difícil e febre. CUIDADOS NECESSÁRIOS Oferecer bastante líquidos, aos poucos e de forma freqüente, mas sem forçar a criança estão entre as recomendações feitas pela Coordenadoria da Saúde da Criança. Entre os cuidados, o controle ambiental. Os medicamentos, inclusive os nasais, só devem ser usados com orientação médica. A tosse, pode ser necessária, para eliminar as secreções, assim como a febre. Para manter livre as vias aéreas superiores, recomenda-se que as mães pinguem gotas de soro fisiológico nas narinas. A receita caseira é de um copo de água, mais uma colher (de café) de açúcar. Em crianças pequenas deve-se aspirar as secreções nasais mais espessas com aspirador nasal, disponíveis em farmácias. A vaporização do ambiente também pode aliviar alguns sintomas. As mães devem seguir corretamente a orientação do médico que acompanha a criança.