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Sms alerta para a importância da vacinação contra o tétano

Publicado: 31 de outubro de 2003
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Duas mortes ocorridas recentemente na Santa Casa de Misericórdia de Santos, causadas pelo tétano, estão motivando um trabalho de alerta da Seção de Vigilância Epidemiológica – Seviep – da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), sobre a importância da vacinação contra essa doença, que figura no calendário obrigatório infantil. Para os adultos, as doses de reforço devem ser tomadas de 10 em 10 anos. Uma das vítimas do tétano foi uma criança de 11 anos, de Praia Grande, que sofreu corte de vidro, no dia 8 de outubro e demorou para buscar assistência médica. Quando foi internada na Santa Casa, no dia 23, já estava com um quadro de espasmos e rigidez, vindo a falecer. A outra pessoa atingida pelo tétano foi uma senhora de 70 anos, de Itanhaém, falecida no dia 9 de outubro, que provavelmente se machucou no quintal de sua residência e também não se preocupou em limpar o ferimento nem de buscar a vacinação imediata, que poderia prevenir a contaminação pela bactéria clostridium tetani. Essa bactéria anaeróbia, vive em ambiente sem oxigênio, tais como terra, ferrugem, fezes de animais. Quando a pessoa sofrer cortes deve lavar bem o ferimento, e caso não tenha se vacinado contra o tétano, deve imediatamente buscar essa imunização no posto de saúde mais próximo ou em pronto socorro. A imunização contra o tétano é dada pela tríplice (DTP) que também dá proteção contra a difteria e coqueluche. É administrada aos 2 meses, 4 meses, e 6 meses, havendo dose de reforço entre os 15 e 18 meses. A mesma vacina deve ser tomada novamente entre os 4 e 6 anos. Entre 10 a 11 anos, a criança deve receber a dupla (difteria e tétano), com reforço, a partir daí,de 10 em 10 anos. A SMS costuma, por ocasião das campanhas contra a poliomielite nas creches e nas polis, verificar as carteirinhas de vacinação estão atualizadas. Mas represenantes da SMS estudam um esquema ainda mais rígido de controle. A sugestão da Seção de Vigilância Epidemiológica (e que será discutida com a Seduc), é de manter visitas periódicas do pessoal das policlínicas às escolas, cabendo a cada unidade avisar os pais das datas agendadas para a conferência da carteira de vacinação. ¨O que não se pode admitir é que alguém morra de tétano neste século, quando existe vacinação para essa doença¨, analisa o médico Tarcísio Borges Filho, da Seviep.