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Servidores de Santos são capacitados para atendimentos em casos de intoxicação por animais peçonhentos

Publicado: 5 de outubro de 2022 - 15h22
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Agentes de combate às endemias e agentes de zoonoses da Seção de Controle de Vetores (Secove) de Santos receberam uma palestra nesta quarta-feira (5), no Ogmo, que promoveu a capacitação dos profissionais para realizar o atendimento de casos de intoxicação por animais peçonhentos. O evento contou com 55 participantes.

A ação foi organizada pela equipe de Informação, Educação e Comunicação (IEC), em parceria com a Seção de Controle e Orientação em Intoxicação (Secoi). 

A palestrante Izilda Venâncio Alves, médica da Secoi, orientou os servidores sobre a maneira correta de abordar casos de intoxicação por animais peçonhentos, ensinando a identificar as diferentes intoxicações e os sintomas de cada uma delas, além de apresentar o fluxo de atendimento na Cidade. Ela também destacou os casos mais recorrentes no atendimento da seção, como a intoxicação por aranhas e jararacas, e falou sobre as características dos animais, mostrando os seus hábitos e locais da região em que podem ser encontrados. 

“Falamos sobre como se proteger e como dividir esse conhecimento com a população para que ela também se proteja. É importante que pessoas que trabalham com poda de árvores e jardinagem saibam se prevenir, por exemplo, já que convivem em um espaço onde lagartas e abelhas são muito comuns. Orientamos os profissionais a disseminarem informação pensando nessas pessoas”.

A chefe da IEC, Liseane Maria de Quadros Oliveira, explicou a importância do evento para o serviço da Secoi, que integra o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox). O CIATox é ligado à Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e é referência no atendimento de casos de animais peçonhentos na Baixada Santista e Vale do Ribeira. 

“Estamos sempre monitorando as questões relativas a esses casos porque, apesar de a Cidade não possuir muitos registros, recebemos ocorrências de municípios vizinhos. Precisamos estar atentos para poder identificar esses casos e fazer o encaminhamento”.

No ano passado, a Secoi registrou 80 atendimentos de casos de animais peçonhentos. Entre os casos de residentes em Santos, foram feitos 22 atendimentos.

Liseane ainda ressalta o trabalho da equipe em possibilitar o compartilhamento de informações entre os munícipes e na capacitação de profissionais.

“O IEC é um setor de comunicação que atende a algumas seções da Secretaria de Saúde e atua na parte educativa não só para o munícipe, mas também na reciclagem e capacitação de funcionários. Somos uma extensão da parte técnica, que serve para alertar sobre a prevenção através da educação”.

Ana Paula Domingos, agente de combate às endemias da Secove, falou sobre a importância de toda a equipe, que mantém contato direto e regular com a população, estar preparada.

“Fazemos os mutirões ‘casa a casa’ contra o Aedes e, às vezes, as pessoas que nos recebem têm muitas dúvidas sobre vários assuntos diferentes. É importante que estejamos prontos para respondê-las em qualquer situação”.

ATENDIMENTO

O Hospital Guilherme Álvaro abriga o CIATox e é referência no atendimento de casos de acidentes com animais peçonhentos na região. O atendimento funciona na forma de plantão durante 24 horas, e atende pacientes e profissionais de saúde que precisem de soros e medicamentos necessários para realizar o atendimento. O CIATox-Santos pode ser acionado através do telefone (13) 3222-2878.

A Secoi presta informações toxicológicas, realiza notificações e faz a vigilância dos casos, esclarecendo dúvidas e realizando orientações para condutas preventivas e de tratamento. 

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