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Seminário mostra a necessidade de parcerias

Publicado: 7 de dezembro de 2000
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O 1o Seminário sobre Ecomercado e Ecoprofissionalização no Sesi de Santos Baixada Santista, promovido pela Prefeitura, encerrado, ontem, no Sesi de Santos, serviu para mostrar que a região tem um grande potencial de desenvolvimento social e ambiental sustentável, com geração de renda e postos de trabalho. O encontrou mostrou, também, a necessidade de se firmar cada vez mais parcerias entre o poder público e sociedade civil e privada para se construir uma sociedade mais justa e com um respeito maior ao meio ambiente. O encerramento foi marcado com a presença de um grande número de jovens que ouviram atentamente as palestras sobre Meio Ambiente e Geração de Rendas e Como Alavancar o Ecomercado de Trabalho na Baixada Santista?, principalmente a exposição feita pelo ecoempresário Manoel Lúcio Padreca que falou sobre A Situação da Reciclagem no Brasil. Padreca, que tem uma empresa de lixo reciclável, explicou com detalhes a importância da reciclagem do lixo e a prática dos três erres (reduzir, reutilizar e reciclar), para evitar a produção de resíduos. "No caso da redução de lixo, um bom exemplo, é comprar produtos com embalagens retornáveis. Na reutilização, o reaproveitamento de materiais é hoje indispensável, quando se pensa em diminuir a quantidade materiais nos lixos e a saída é doar roupas, brinquedos, móveis ou quaisquer peças que outras pessoas possam utilizá-las", comentou o empresário, destacando, que a reciclagem completa os três erres, que, no caso, consiste em reciclar outros produtos. A necessidade cada vez mais da implantação de coleta seletiva que é o primeiro passo para a reciclagem, pois permite a separação de materiais no próprio local onde eles são descartados, também foi ressaltada pelo empresário. "Se cada um der sua contribuição nesse sentido, adotando medidas individuais e coletivas, diminui-se os problemas ambientais, como por exemplo a poluição", afirmou, lembrando que um papel jogado fora demora três meses para se decompor, enquanto as caixas de leite e garrafas plásticas, mais de 100 anos e os vidros 4 mil anos. O seminário contou com o apoio da Secretaria do Meio Ambiente do Estado - Instituto Florestal, Sesi Santos-Cubatão, Unesco, Cosipa, Carbocloro, Petrobras e Casa da Agricultura.