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Seminário em Santos discute ações de enfrentamento ao trabalho infantil

Publicado: 12 de junho de 2024 - 15h04

Em alusão ao Dia Mundial de Enfrentamento ao Trabalho Infantil, celebrado no dia 12 de junho, Santos promoveu na manhã desta quarta-feira o 3º Seminário Municipal sobre o tema. O encontro ocorreu no auditório da Universidade São Judas - Unimonte e contou com grande presença do público.

A doutora em Serviços Sociais, Abigail Torres, palestrante do dia, abordou o trabalho infantil associado às situações de desigualdade e desproteção e citou ações de políticas públicas de proteção às crianças.

"Problemas complexos não têm soluções simples. É uma questão que está presente no Brasil há muitos anos. É preciso discutir por que o trabalho infantil não é bom, olhar que existe uma cadeia de exploração, que nem sempre é a família, e mostrar o impacto e os danos para o desenvolvimento das crianças".

Renata Bravo, vice-prefeita, defende que o debate do tema deve ser continuamente disseminado na sociedade em geral, pois só assim será possível as crianças terem os seus direitos e proteção garantidos. "A gente precisa ter ações interligadas entre diversas secretarias e setores para que de fato essa criança esteja protegida".

"O trabalho infantil é um reflexo da própria família. Então a gente não fala só dessa criança, temos que entender qual é a condição familiar em que ela vive para entender os motivos que a levaram a fazer isso e se é forçado ou por necessidade".

Humberto Martinez, secretário municipal de Desenvolvimento Social (Seds), ressalta que a Cidade tem disponíveis serviços que combatem e monitoram este problema na região.

"Nós temos oito Centros de Referência de Assistência Social (Cras), dois núcleos de atendimento, serviço de proteção e atendimento integral à família, localizados em territórios de vulnerabilidade social, e, nesses serviços, desde cedo já se podem encontrar situações que tendem ao trabalho infantil".

Para identificar os casos nas ruas, a Seds tem o serviço especializado de abordagem social para crianças e adolescentes. "A equipe monitora diariamente os territórios de incidência de trabalho infantil e, nesses locais, a gente faz a abordagem e desenvolve o vínculo, para que, juntos, possamos tirá-los dessa situação", completa.

O encontro contou ainda com a palestra da doutora em Ciências Sociais, Ana Paula Galdeano, que apresentou os resultados de suas pesquisas sobre tráfico de drogas enquanto pior forma de trabalho infantil, mostrando a vivência e trajetórias das crianças e adolescentes nessa prática.

 

Esta iniciativa contempla o item 10 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: Redução das Desigualdades. Conheça os outros artigos dos ODS