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Secretaria da saúde do estado avalia serviços do município

Publicado: 23 de novembro de 2001
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Um grupo de técnicos, médicos, enfermeiras, assistentes sociais, alguns com formação em auditoria, passaram o dia de ontem na SMS, recebendo informações sobre organização e funcionamento dos serviços de Saúde, na atenção básica, hospitalar, programas existentes, além de terem visitado algumas unidades, e também a Santa Casa, dentro de um projeto de avaliação da Saúde em todos os municípios do Estado. Na região, Santos é a segunda cidade visitada, após Bertioga. O objetivo da avaliação, segundo explicou a enfermeira Iramaia Aparecida Luvigotto Colaiacoro, da coordenadoria de Saúde do Interior, é conhecer mais a fundo a estrutura de saúde de cada município, com objetivo da implantação da Noas – Norma Operacional de Assistência à Saúde 95, de 26 de janeiro deste ano, e dentro do que prevê a Portaria 976 do Ministério da Saúde. Santos teve uma avaliação mais minuciosa por ser detentor da Gestão Plena do SUS, e atender toda uma região. Treze itens principais estão no foco dos auditores, segundo explicou Iramaia. Ela prefere definir o trabalho como avaliação e não auditoria, até porque nem todos os membros do grupo têm formação específica de auditores. Nós perguntamos e haverá uma recíproca com respostas, afirma. Entre os itens avaliados estão o Fundo Municipal de Saúde, Plano Municipal de Saúde, Atenção Básica, elaboração e implantação do PPI, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária e Relatórios da gestão Anterior sob coordenação direta da Diretora do Departamento Estadual de Auditoria, Marília Prado Louvison, que só visita os municípios de maior importância. A SMS, apresentou pontos de avanço que ocorreram na atual gestão, tais como a transformação de programas como Saúde da Criança e do Adolescente e de Hipertensão Arterial, em verdadeiras estratégias na saúde preventiva, sem contar o diferencial dado à Saúde do Idoso, com médicos geriatras ou com capacitação em geriatria, nas policlínicas, diversos cursos de capacitação realizados para melhorar o nível de preparo dos funcionários da Saúde. Também foram apresentados projetos em andamento, entre os quais construções, adequações e ampliações que deverão ocorrer em vários prédios da Saúde, com tramitação Ministério da Saúde. A instalação de pediatria nos PSs da Zona Leste e na Zona Noroeste, os fóruns da saúde que estreitaram a troca de informações entre as diferentes coordenadorias foram outros pontos abordados, assim como o intenso trabalho do programa de combate à dengue. As dificuldades para controlar a epidemia no Porto (até então sob responsabilidade da Anvisa e Sucen) despertou a atenção dos visitantes. A regularização e homologação do Conselho Municipal de Saúde (que se encontra funcionando de fato, mas não de direito), implantação do controle social, a necessidade de um perfeito controle e fiscalização dos gastos em serviços prestados por parceiros (filantrópicos ou não), em convênios devidamente formalizados, foram algumas recomendações dos auditores.