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Seac quer lojistas na campanha para diminuir população de rua

Publicado: 19 de abril de 2005
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O crescimento em março da população de rua, com 736 atendimentos sociais, mais que o dobro da média dos dois primeiros meses do ano, foi um dos temas da reunião dessa terça-feira (19), na sede da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL–Praia). O encontro foi realizado a pedido da Secretaria Municipal de Ação Comunitária e Cidadania (Seac). Representantes da pasta falaram sobre os mutirões e programas da Seac, para diagnosticar o número de pessoas que vivem nas ruas, na tentativa de mudar o quadro. Do total dos atendimentos no mês passado, 84% envolviam pessoas de outros municípios. Muitas delas são atraídas pelo calor, disponibilidade de chuveiros na orla da praia e facilidade de conseguir alimentos. Essas características tornam Santos uma cidade prazerosa para adultos, idosos, cujo número vem crescendo, e jovens que descem a serra a pé e acabam perambulando pelas ruas. A Seac intensifica a campanha contra a doação de esmolas ou refeições, que estimulam a mendicância e permanência nas ruas. A questão da exploração sexual, flanelinhas e prevenção do trabalho infantil também integram o movimento de conscientização da comunidade, no qual o comércio está sendo incentivado a colaborar. O presidente da CDL, Nicolau Miguel Obeidi, acredita que os 300 associados responderão afirmativamente às iniciativas da Seac. Uma das propostas é a afixação nos estabelecimentos comerciais de cartazes da Secretaria, com o telefone 0800-177766, para atendimento e encaminhamento das pessoas que vivem nas ruas. PLANTÃO Para atender a população, a Seac mantém plantão de 24 horas em parceria com a Guarda Municipal. Duas equipes com 12 operadores sociais fazem o trabalho nas ruas. Mas nem sempre conseguem convencer as pessoas a deixarem as ruas no primeiro contato. O quadro mais comum é de dependentes químicos ou portadores de problemas mentais. Os portadores de HIV ou tuberculose são encaminhado para os serviços de saúde. A Seac trabalha também em conjunto com os Núcleos de Apoio de Psicossocial (Naps), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).