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Seac apresenta programa sentinela

Publicado: 25 de julho de 2001
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O Programa Sentinela, lançado no último 18 de maio e desenvolvido pela Secretaria de Ação Comunitária e Cidadania (Seac), da Prefeitura de Santos, foi apresentado ontem, pela manhã, a representantes dos Conselhos Tutelares e Municipais de Direitos, no Auditório 11 de agosto da Associação dos Advogados de Santos. O objetivo foi detalhar o programa que faz parte da agenda social do Governo Federal, através do Ministério da Previdência e Assistência Social. A cidade é uma das 23 do País que aderiram à primeira fase do projeto. O Sentinela vai criar ações no âmbito da política de assistência social para o enfrentamento da violência sexual (abuso e exploração sexual) no município. O Centro de Referência e o Disk Denúncia são duas estratégias que já foram desenvolvidas para o programa. Para proporcionar um atendimento psicossocial à crianças e adolescentes (de zero a 18 anos), de ambos os sexos, e aos próprios familiares das vítimas, o Centro de Referência está funcionando, das 8 às 20 horas, na Rua General Câmara, 272 e conta com a atuação de uma equipe multidisciplinar composta por cinco educadores, dois psicólogos e dois assistentes sociais. O Disk Denúncia (3223-2333) é outro serviço do programa realizado por educadores capacitados que prestam atendimento 24 horas. O objetivo é receber denúncias anônimas, orientar e aconselhar os denunciantes. CAMPANHA EDUCATIVA Segundo representantes do Programa Sentinela, a Seac lançará uma campanha educativa para divulgar o projeto e incentivar os munícipes a romperem a cultura do silêncio. Ações de prevenções, palestras em escolas, igrejas e entidades fazem parte da agenda de atividades. As explorações e abusos sexuais identificados por profissionais que trabalham no Sentinela serão encaminhadas à outras políticas sociais, mas continuarão sendo monitoradas pela equipe do programa. O Espaço Meninas, outro equipamento da Prefeitura ligado à Seac, presta serviço às adolescentes vítimas de exploração sexual. Das 80 jovens que são atendidas sistematicamente por mês, 40% apresentam um histórico de violência e abuso sexual doméstico.