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Santos limpa 20 km de galerias e mais de 1.600 bocas de lobo em agosto

Publicado: 13 de setembro de 2022 - 17h37

Um total de 20.115 metros de galerias de águas pluviais em 16 bairros e 1.607 bocas de lobo em 26 bairros foi desobstruído e limpo em agosto por quatro equipes gerenciadas pela Secretaria de Serviços Públicos (Seserp), destacadas para a manutenção do sistema de drenagem.

No mês passado, também foram limpos 12.835m de ramais em 25 bairros e outros 2.070m na orla, 824 poços de visita (22 bairros), 235 caixas de decantação (orla) e 113 m de canaletas no Centro e Morro do Marapé, além de três caixas de sopé no Jabaquara e Morro da Nova Cintra.

“Além disso, foram retiradas 119,94 toneladas de areia dos canais 1, 2 e 3, no trecho entre a comporta e o mar, e efetuada a limpeza manual, com capinação de taludes, em 25.792 metros de nove canais da Zona Leste e outros cinco da Zona Noroeste”, detalhou o secretário Wagner Ramos, titular da Seserp. "Essa metragem inclui ainda o desassoreamento do Rio Lenheiros, dos córregos Eugênio Batista e dos morros do Tetéu e do José Menino", completou.

A limpeza foi realizada nos canais das vias Santa Catarina, Nilo Peçanha, Moura Ribeiro, Barão de Penedo, Siqueira Campos, Almirante Cochrane, General San Martin, Coronel Joaquim Montenegro e o sistema interno do Orquidário Municipal. Já na Zona Noroeste, os trabalhos envolveram os canais das vias Pio XII, Maria Mercedes Féa, Babalorixá Vivaldo Pires de Carvalho, Flaminio Levy e Vivaldo de Almeida Nery.

BAIRROS

Em agosto, foram desobstruídos e limpos 770m ramais, 315m de galerias de águas pluviais, 46 bocas de lobo, 18 poços de visita e 3 canaletas dos bairros Centro, Paquetá, Valongo, Vila Mathias e Vila Nova.

E ainda 16.440m de galerias, 8.420m de ramais, 1.303 bocas de lobo, 682 poços de visita e 2 caixas de sopé dos bairros Aparecida, Boqueirão, Campo Grande, Embaré, Encruzilhada, Estuário, Gonzaga, Jabaquara, José Menino, Macuco, Marapé e Ponta da Praia.

Já nos bairros Alemoa, Areia Branca, Caneleira, Castelo, Chico de Paula, Rádio Clube, Saboó e São Manoel, os trabalhos envolveram 3.160m de galerias de águas pluviais, 1.615m de ramais, 242 bocas de lobo e 119 poços de visita. O serviço se completou em agosto com a limpeza de 200m de galerias, 110 canaletas, 30m de ramais, 16 bocas de lobo, 5 poços de visita e 1 caixa de sopé dos morros do Marapé e Nova Cintra.

EQUIPES

Duas equipes da Prodesan com dez pessoas  atuam pela manhã e outras duas à tarde, com a retaguarda de dois caminhões hidrojato por período, responsáveis pela limpeza final, após a retirada manual de objetos, lixo e terra.

Santos possui mais de 11.930 mil bocas de lobo, também denominadas bueiros, equipamentos de drenagem localizados em pontos estratégicos nas sarjetas, junto ao meio-fio, para captação das águas das chuvas. Elas são construídas em alvenaria e concreto, redirecionando o esgoto pluvial às tubulações, que desembocam nos canais.

A Cidade conta com mais de 6.291 poços de visita, dispositivos construídos na calçada ou na via pública, posicionados nos pontos de interligação de trechos de redes, mudanças de diâmetro, nível ou direção de tubulações. Além de impedir que as redes se rompam com a pressão da água da chuva, eles servem como acesso para as equipes de manutenção e limpeza.

Além de terra e areia carregados pelas chuvas para dentro da rede de drenagem pluvial, também são encontrados nas tubulações os mais diversos resíduos descartados irregularmente nas vias. Para manter a fluidez da rede pluvial, diminuindo riscos de alagamento, a limpeza e desobstrução ocorre tanto de forma manual, com o auxílio de pás ou varas de metal, quanto com o uso de caminhão hidrojato. Por meio de uma mangueira, o hidrojato libera água em pressão dentro da rede, empurrando os resíduos, que são removidos pelas equipes.

ALERTA

 Wagner Ramos reforça a necessidade de a população descartar lixo e materiais nos locais adequados, de forma a evitar a obstrução da rede de drenagem, o que pode provocar alagamentos em períodos de chuva, inclusive as de média intensidade.

O secretário lembra que as bocas de lobo são a porta de entrada do sistema de drenagem. “Se houver sacolas plásticas, garrafas e copos descartáveis ou outros objetos nas calçadas e ruas, a chuva pode jogar esses materiais na rede, comprometendo a vazão do sistema”, alertou. 

Este ano, além de plásticos, embalagens PET e detritos variados, já foram retirados da rede colchonetes, tampa de recipiente de lixo, pedaços de Eucatex, raiz de árvore com 5m de comprimento, uma pedra de 40 quilos, 100 quilos de concreto provenientes de construções, entre outros.