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Santos é eleita cidade-modelo no monitoramento de Aedes aegypti

Publicado: 25 de novembro de 2015
13h 54

Com 461 armadilhas espalhadas a cada 200 metros na Cidade, sendo 22 na área portuária, e um índice de aproveitamento com os moradores parceiros superior a 80%, Santos foi eleita cidade-modelo no monitoramento do mosquito Aedes aegypti. O reconhecimento foi feito pela empresa Ecovec na última terça-feira (24), no 7º Encontro do Programa de Excelência da Dengue, no auditório da Fundação Arquivo e Memória.

"Santos é a única Cidade da região que dispõe da tecnologia de monitoramento de infestação de mosquitos por armadilhas, porque os gestores entendem a importância dessa estratégia. O ideal seria que a Baixada Santista fizesse um monitoramento metropolitano", afirma Ricardo Martello, engenheiro agrônomo da Ecovec.

Reconhecidos

Os agentes que mais se destacaram no ano epidemiológico 2014-2015 na vistoria semanal nas armadilhas foram homenageados, bem como os moradores parceiros. "Os agentes de Santos são capacitados e fazem reciclagem periódica. A aceitação dos moradores em manter as armadilhas em suas residências permite um diagnóstico mais próximo ao real", destaca Luís Felipe Ferreira Barroso, diretor da Ecovec.

As armadilhas adquiridas pelo município atraem fêmeas de várias espécies de mosquito, que ficam presas e morrem. Semanalmente, os agentes fazem vistorias nas armadilhas e é feita a medição da quantidade de Aedes aegypti capturados. Os bairros com maior infestação recebem mutirões.

Serviço

Para acompanhar o mapa de infestação de Aedes aegypti: http://bit.ly/1S4kbq4.

Depoimentos

- "Como cidadã, é meu dever permitir o trabalho dos agentes. Sempre pergunto o que posso fazer para melhorar. Faço a minha parte" - Mara Lúcia Barbeiro Batista, moradora do Gonzaga, abriga uma armadilha da Prefeitura há 2 anos.

- "A Prefeitura precisa desses dados para mapear a infestação dos mosquitos. Procuramos conscientizar os vizinhos também" - Vivaldo Junqueira da Silva, morador do Santa Maria, abriga uma armadilha há 2 semanas

Saiba mais

O combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti é a melhor forma de prevenção à dengue, ao chikungunya e ao zika-vírus, além de gerar economia. Em média, o custo de um paciente com dengue na Atenção Básica gira em torno de R$ 100 a R$ 140.

Já quando há internação, o custo ao erário público por paciente pode chegar a R$ 2 mil, em média. Além disso, os pacientes que são economicamente ativos ficam, em média, 10 dias sem produzir, o que gera um custo maior para as empresas de R$ 460 a R$ 760 - dependendo da local onde se encontra.

Dados: Ecovec

Foto: Carol Fariah