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Santos debate políticas de saúde para população negra em conferência nacional

Publicado: 13 de maio de 2023 - 16h33

Em formato híbrido (presencial e on-line) e com a participação de 17 estados brasileiros, foi realizada neste sábado (17) a Conferência Livre Nacional de Saúde da População Negra, que também contou com representantes de Santos. Na sede do Instituto Procomum, no bairro da Vila Nova, o evento reuniu cerca de 30 profissionais dos mais diferentes segmentos da sociedade para debater políticas públicas voltadas à saúde da população negra.

O evento teve organização da Produção Preta e apoio da Organização Não Governamental (ONG) Procomum. O encontro, de caráter nacional, visa a 17ª Conferência Nacional de Saúde, que será realizada em julho pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), em Brasília/DF.

Com o tema ‘Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã vai ser outro dia’, a ideia é assegurar a inclusão e discussão das questões específicas da população negra nas políticas públicas de saúde do País, com base na Portaria nº 992 de 2009 e no Estatuto da Igualdade Racial.

AÇÕES LOCAIS

Em Santos, a Conferência ainda direcionou seus holofotes para ações locais, como a criação de um Comitê Técnico da População Negra. Segundo o coordenador do evento, Dr. Renato Azevedo, a ideia é promover novos debates e estudos técnicos para a implantação do Comitê em outubro deste ano.

“No evento de hoje temos forças da Cidade das mais diferentes áreas, como Saúde, Direito, Educação, Cultura, entre outros. É a oportunidade de realizarmos um grande debate, para fortalecer ainda mais o combate ao racismo e a melhora do tratamento das moléstias que acometem a população negra”, destacou Azevedo, que também é presidente da Comissão da Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Santos.

Participante do evento, a gestora de saúde ocupacional, Michelle Souza, também destacou a relevância do debate nacional deste sábado. “Todas as conversas no encontro serão muito produtivas. Essa integração, de Norte a Sul do Brasil, vai demonstrar que a Saúde deve ser vista sob um novo prisma. Um atendimento médico mais humanizado, que leve em consideração a faixa etária, a raça, a cor e até a religiosidade, tende a trazer um diagnóstico muito melhor para os pacientes”.