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Samu tem atendimento diferenciado para surtos psiquiátricos

Publicado: 23 de fevereiro de 2016
12h 59

Preparado para atender urgência e emergência 24 horas por dia, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) também socorre pessoas em situações de surtos ou transtornos psiquiátricos. As técnicas são diferenciadas para abordagem, com negociação e aproximação cordial, para não incitar ameaça à vitima e potencializar reações agressivas.

Do total de atendimentos mensais, os casos psiquiátricos abrangem cerca de 6%. Estão incluídas as crises de agressividade, quadros depressivos, surtos psicóticos, entre outros.

Segundo o chefe do Samu, Reinaldo Coelho M. Júnior, se houver necessidade de contenção física, a ação é coordenada. “Tentamos minimizar riscos de lesões ao paciente e à equipe”, disse. Também pode ser necessário utilizar medicamentos, após a contenção física. “O objetivo é acalmá-lo e protegê-lo de lesões auto infligidas e por resistência à abordagem”.

Distribuição

O Samu conta com 11 ambulâncias, divididas na Área Continental (Caruara), PS Zona Leste (Aparecida), Base Barão de Paranapiacaba (Encruzilhada), Base Castelo (Centro), UPA Central (Vila Mathias) e Base Zona Noroeste (Rádio Clube e São Manoel).

Grau de urgência

Pela ligação gratuita ao telefone 192, o atendente cadastra o endereço, o telefone, entre outros dados essenciais e redireciona o chamado ao médico regulador, que tem a função de orientar e classificar o grau de urgência da ocorrência, e habilitar para o atendimento.

Os casos clínicos atendidos são infarto, parada cardíaca, doenças respiratórias agudas, convulsões, entre outras, além de lesões traumáticas, como acidentes de trânsito, quedas e afogamentos.

Diariamente, mais de 30 profissionais atuam no Samu, entre atendentes, operadores de rádio, médicos controladores e intervencionistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, motoristas, entre outros, como profissionais que dão suporte a estas equipes.

O tempo de espera da viatura varia conforme a gravidade. Nos casos de urgência, incluindo os relacionados à saúde mental, quando considerados de alta prioridade, a chegada ao local deve acontecer em até 15 minutos.

Foto: Francisco Arrais