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Saiba como agir para evitar contaminação com o vírus da raiva

Publicado: 11 de agosto de 2019 - 19h55
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O que os acidentes que envolvem mordidas e arranhadas de cães, gatos, macacos e morcegos têm em comum? Devem ser tratados com muita seriedade, pois estas, além de lambidas em local ferido, são formas de transmissão do vírus causador da raiva, doença que leva animais e humanos à morte.

Tentar manter a calma, lavar a ferida com água corrente e sabão e procurar o serviço de saúde o mais breve possível é muito importante para iniciar a prevenção à doença, após uma possível exposição ao vírus. A Secretaria de Saúde de Santos, por meio da Seção de Vigilância Epidemiológica (Seviep), atualizou o protocolo de atendimento de pessoas que tiveram acidentes com esses animais e capacitou as equipes das policlínicas.

A Seviep já iniciou as capacitações nas unidades de pronto atendimento e começará em breve o contato com os hospitais da rede particular. As policlínicas devem atender, sem agendamento, todos os pacientes que tiveram algum tipo de acidente com esses animais para a realização da primeira avaliação.

As unidades de pronto atendimento também podem ser procuradas pelo munícipe para que recebam o primeiro atendimento. Na unidade que o paciente procurou será definida a conduta de prevenção ao vírus, dependendo do tipo de exposição que a pessoa teve e do animal que a atacou.

Caso seja necessária a vacina antirrábica, a policlínica que realizou o primeiro atendimento encaminha o paciente para uma das três policlínicas que a aplicam: Nova Cintra (Rua José Ozéas Barbosa s/nº) Gonzaga (Rua Assis Correia, 17) e Bom Retiro (Rua João Fraccaroli s/nº). Já o soro antirrábico é aplicado apenas em ambiente hospitalar, pois o paciente necessita ficar por duas horas em observação.

“Todos que têm algum tipo de acidente com esses animais precisam se precaver, visto que a raiva é uma doença que leva à morte em quase 100% dos casos. Há apenas o registro de cinco pessoas em todo o mundo que sobreviveram à doença, duas delas no Brasil, a primeira em 2008 e a outra em 2018, mas sempre com sequelas neurológicas graves”, destaca a médica Marcia Gallego Monte, da Seviep.

 

Casos em Santos

O último caso de raiva identificado em animal no município de Santos ocorreu em 2016 em um morcego encontrado morto no bairro do Gonzaga. A Sevicoz foi acionada, retirou o animal e o encaminhou para análise no Instituto Pasteur, que detectou a doença após exames laboratoriais. A Sevicoz deve ser acionada sempre que um morcego for encontrado vivo ou morto para que possa realizar esse trabalho de investigação. Em cães e gatos, não há registro de raiva há mais de 30 anos em Santos.

 

 

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