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Roda de conversa sobre violência contra a mulher reúne 240 aprendizes em Santos

Publicado: 17 de março de 2022 - 20h38
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Vídeos, atividades interativas e muito bate-papo sobre a violência contra a mulher guiaram a roda de conversa realizada nesta quinta-feira (17) com alunos do Centro de Aprendizagem e Mobilização Profissional e Social (Camps). A ação, alusiva ao Mês da Mulher, aconteceu na Universidade São Judas e contou com a participação de 240 aprendizes, 170 meninas e 70 meninos.

O bate-papo com as garotas ficou por conta da coordenadora de Políticas para a Mulher (Commulher), da Secretaria de Governo (Segov), Diná Ferreira. Ela alertou as meninas em relação a comportamentos abusivos e agressivos, abordou a forma como esse mal surge na sociedade, como se deve reagir diante dessas situações e ainda ouviu relatos das espectadoras.

"Vivemos numa sociedade machista na qual os homens podem tudo e as mulheres têm que aceitar. Alguns homens acham que a mulher é propriedade e que eles podem fazer o que quiser com elas, e isso não é verdade. Hoje, o poder de mudar essa situação está nas mãos dessas jovens”, disse a coordenadora.

No outro auditório, com os meninos, o gestor público Wellington Araújo, do Departamento de Articulação (Dearti), também da Segov, abordou temas como os direitos humanos, a recorrência da violência contra a mulher, a influência do machismo na sociedade, empoderamento e direitos da mulher, entre outros.

“O objetivo é trazer essa temática à tona para eles, fomentar a ideia de ser, no dia a dia, o protagonista da transformação que a gente quer ver no mundo. Queremos incentivar comportamentos e atitudes pró-ativas, principalmente em relação à prática da empatia e do altruísmo”, explicou o gestor público.

JOVENS FIZERAM A SUA PARTE

Luany Prates, 15 anos, é moradora do Rádio Clube e decidiu participar da atividade pelo interesse no assunto, porém, percebeu que ainda tinha muito o que aprender. “Que a violência contra a mulher é algo totalmente errado, eu já sabia, mas hoje descobri que, muitas vezes, esse tipo de comportamento agressivo vem da criação dos pais”. Para ela, não só esse aprendizado, mas todos em relação ao assunto, são de extrema importância. “São coisas que a gente precisa saber porque vamos e temos que levar para a vida toda”.

Juan Mora Lopes, também de 15 anos, é do Marapé e aprovou as atividades. “Achei muito interessante porque mostra uma nova perspectiva para nós. Também gostei do jeito como foi apresentado, com interação, perguntas, vídeos, reflexões, é um jeito de ensinar que foge do convencional”. Segundo o jovem, a palestra deu a chance de refletir sobre o futuro. “O amanhã nunca chega se a gente não fizer nada. Precisamos nos movimentar para termos um futuro diferente”.

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homem está em pé falando a um grande grupo de meninos. #paratodosverem
Com os meninos, o bate-papo foi sobre a influência do machismo na sociedade
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