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Reunião discute soluções para estacionamento de caminhões no porto santista

Publicado: 26 de março de 2004
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Discutir a criação de um local adequado para receber os caminhões que se dirigem ao Porto santista. Esta foi a principal temática de reunião realizada nesta sexta-feira (26) na Associação Comercial de Santos, onde esteve presente o chefe do Executivo. Providenciar um estacionamento adequado, em caráter de urgência, é prioridade para um Município que abriga o maior Porto da América Latina. Uma das áreas cogitadas pela Administração Municipal é um terreno da Rede Ferroviária Federal, com aproximadamente 230 mil m2 de área, na Avenida Augusto Barata (retão da Alemoa). Outra proposta abordada durante a reunião é o projeto de reconfiguração do traçado viário da Av. Engº Antônio Alves Freire/Praça Azevedo Jr/Av.Tuiuti, entre a interseção com a passagem de nível da R. Cristiano Ottoni e a Praça Barão do Rio Branco, minimizando os conflitos entre os modais rodoviários e ferroviários e aumentando a capacidade viária. Preocupado com a falta de uma área para abrigar os milhares de caminhões que chegam diariamente à área portuária, o representante do Executivo afirmou que Santos não pode continuar sofrendo as conseqüências desastrosas da falta de infra-estrutura do Porto para a recepção de mais de 5 mil caminhões que chegam, aumentando para mais de 6 mil veículos na época da safra de soja. Segundo ele, o momento é importante para reunir todas as lideranças da região, desde vereadores, deputados e prefeitos para cobrar do ministro do Transporte de o próprio Governo Lula a desapropriação de uma área que foi proposta pelo governo do Estado. PÁTIO A Prefeitura de Santos, desde 1997, vem defendendo a construção de um pátio nessa área, respaldada pelos trabalhos do Grupo de Logística Terrestre da Baixada Santista, do qual faz parte. O assunto já havia sido tratado em audiência anterior com o ex-Ministro dos Transportes, Eliseu Padilha. Em 1998, representantes da Administração Municipal reuniram-se com o liquidante da RFFSA no Rio de Janeiro para solicitar a cessão dessa mesma área. E ainda com o mesmo objetivo, em junho de 2003 foi criado um Grupo de Trabalho sobre a Infra-Estrutura do Porto de Santos, composto pelo Ministério dos Transportes, Codesp, Secretaria Estadual dos Transportes e prefeituras de Santos e Guarujá. Também compareceram à reunião representantes da CET-Santos, Codesp, Ecovias, Polícia Militar, Sindicatos dos Caminhoneiros e dos Transportadores de Grãos, entre outros. O superintendente da Área de Infra-estrutura da Codesp, Paulino Moreira, garantiu que a Av. Perimetral, importante corredor junto ao porto, está próxima de sair do papel e as obras devem ser concluídas em até quatro anos.