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Retorno a Santos é trunfo de nadador para se classificar à Olimpíada

Publicado: 15 de março de 2021 - 11h49

Confira a terceira matéria da série sobre atletas de Santos que tentam vagas para Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, marcados para os meses de julho, agosto e setembro deste ano.

Se existem duas palavras que podem definir o momento do nadador santista Felipe Ribeiro (Unisanta/Fupes), elas são “confiança” e “felicidade”. Não é para menos. Aos 23 anos, ele treina firme para poder representar o Brasil pela primeira vez nos Jogos Olímpicos, de 23 de julho a 8 de agosto, em Tóquio, no Japão.

E para isso, conta com um grande trunfo: está de volta para sua cidade natal. Em Santos, Felipe despontou como uma das grandes revelações da modalidade no País, colecionando dezenas de recordes e títulos nacionais e internacionais, como o bronze no Campeonato Mundial Júnior. Um dos seus grandes feitos foi ser o primeiro brasileiro aos 16 anos a nadar os 100 metros livres abaixo dos 50 segundos, marca que não foi alcançada nem pelo ídolo César Cielo nesta idade.

Logo, surgiram diversos convites ao nadador, que acabou indo estudar e treinar na Florida State University, nos Estados Unidos. Ele também passou por outros grandes clubes do Brasil até acertar seu retorno para Santos neste ano, onde acredita estar vivendo seu melhor momento: "Amadureci muito e voltar para a minha cidade foi a melhor coisa que eu podia fazer".

ALEGRIA

Morador do bairro Embaré, Felipe ressalta a alegria de estar de novo em Santos. "Aqui eu tenho a família do meu lado, que me dá todo suporte para eu me dedicar exclusivamente aos treinos. Além disso, na minha cidade eu posso voltar a fazer outras coisas que eu sempre gostei e me faziam muita falta, como ir para a praia surfar, andar de skate e tocar guitarra com os meus amigos".

O velocista buscará a vaga olímpica nas provas dos 50, 100 e 200 metros livres. A seletiva acontece entre os dias 19 e 24 de abril, no Parque Maria Lenk, no Rio de Janeiro. "Às vezes, tenho momentos de bastante ansiedade, mas sempre acreditando que é muito possível estar em Tóquio", conta o nadador, que treina mais de quatro horas por dia na piscina, além do trabalho de preparação física.

PANDEMIA

Neste ciclo de treinamento, Felipe também precisou enfrentar as adversidades causadas pela pandemia de covid-19. "Foram dois meses sem entrar na água. O retorno foi muito complicado. Mas pior do que isso foi a incerteza se iam ter ou não os Jogos Olímpicos", revela. Mas, esse problema já foi superado: "Estou muito confiante. Eu nunca vivi a natação como estou vivendo agora. Era isso que faltava", completa.

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