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Remodelação de escola em ‘Carmelita’ em Santos é aprovada por unanimidade

Publicado: 7 de novembro de 2019 - 18h35
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A remodelação da escola Professora Maria Carmelita Proost Villaça (Ponta da Praia) para 2020 foi aprovada por unanimidade, em reunião realizada com pais e equipe da unidade nesta quinta-feira (7).

Ficou definido que os 52 alunos e 47 funcionários permanecerão no ano que vem, dando continuidade às oficinas e projetos já desenvolvidos. Além disso, serão abertas vagas de 1º a 5º ano, em modelo híbrido (período parcial ou integral).

Outra novidade é a criação da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no período da tarde, de ciclo I (1º ao 5º ano) e de ciclo II (6º ao 9º), com oficinas focadas no empreendedorismo (pré-profissionalizantes). Em função da ampliação do atendimento, em vez de Escola Municipal de Educação Especial, passará a ser denominada Unidade Municipal de Educação (UME). 

“Depois de vários encontros com a comunidade escolar envolvida, chegamos a um entendimento do que é melhor para todos. Foi um processo construtivo de discussão, compartilhando a tomada de decisão com todos os interessados”, disse a secretária de Educação, Cristina Barletta. 

 

INSCRIÇÕES

As inscrições poderão ser feitas em janeiro, sendo divulgadas com antecedência no Diário Oficial. As intenções de matrículas já podem ser informadas na escola (Avenida Professor Aristóteles de Menezes, 11). Para a EJA ciclo I, oito pessoas demonstraram interesse.  

Conforme a demanda constatada, até o momento, pela escola, de manhã serão oferecidas seis salas especiais, com até 15 alunos cada, e cinco salas regulares, somando até 100 alunos no total. O AEE (Atendimento Educacional Especializado), bem como as oficinas culturais, esportivas e pedagógicas oferecidas pelo programa Escola Total/Jornada Ampliada, serão mantidas.  

Durante a reunião, técnicos da Secretaria da Educação (Seduc) e da Prodesan explicaram detalhadamente as reformas e adequações que serão feitas na infraestrutura da ‘Carmelita’ para atender no novo formato.   

 

COMUNIDADE ESCOLAR APONTA BENEFÍCIOS

 

A diretora Magda Bernardes afirmou que as mudanças vão ao encontro das reivindicações de pais e funcionários. “Era necessário a escola otimizar o espaço, ser modernizada, dando o direito de as crianças com dificuldades intelectuais estarem numa escola regular e, ao mesmo tempo, respeitando a natureza original da ‘Carmelita’”.  

Ela acredita que a unidade pode tornar-se referência em escola inclusiva, uma vez que será feita a inclusão inversa, isto é, as crianças com deficiência já estarão no local, e outras poderão entrar, tendo contato com os alunos não deficientes. “Aos poucos, conforme o caso, podem ser inseridas na classe regular, se adaptando aos poucos. É um avanço”, declarou Magda. 

Para Ana Paula Pereira Felizardo, 46, mãe de Isabela Felizardo da Silva, 13 anos, desde os 9 na unidade, as mudanças vão fazer com que sua filha se integre à sociedade e ganhe mais autonomia. “É importante porque vai conviver com alunos de escola regular. Tem limitações de nível intelectual, mas vai vivenciar a inclusão.”    

Já Ivanise Lourdes Alves da Silva, 53, acredita que o filho João Pedro Alves, 13, irá se adaptar muito bem. Com síndrome de down, o menino estuda na escola há seis anos. “Ele convive com outras crianças sem inclusão no dia a dia, é flexível e será bom para ele tê-las na escola também. Não vivemos numa bolha, temos que nos integrar.”

 

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