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Regional da zn já recuperou 2 km de passarelas no dique

Publicado: 22 de agosto de 2000
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Para diminuir as dificuldades e melhorar a qualidade de vida dos 14 mil moradores dos diques, na Zona Noroeste, desde julho a Coordenadoria Regional dos Morros vem substituindo as passarelas - verdadeiras ruas no meio das palafitas, ou melhor, becos suspensos que dão acesso às casas. O trabalho consiste na troca da estrutura de sustentação, reforço e padronização do piso, de acordo com o espaço disponível. Até agora, 2 mil metros de passarelas foram recompostas, mas o objetivo é chegar a 8 mil até o final do ano, se estendendo do Caminho da Divisa até o Butantã. O planejamento das áreas atendidas é realizado em cima da tábua das marés. Quando as águas sobem, as equipes são obrigadas a se retirar. Essa dependência, só permite quatro a cinco horas de trabalho diário, entre a preparação do material e instalação. Muitas vezes, o serviço é deixado pela metade, para ser terminado no dia seguinte, quando a maré está mais baixa. O mestre de obras e responsável pela execução dos trabalhos, José Pereira de Jesus, explica que nos três dias em que percorreu os becos fazendo o levantamento das áreas mais deterioradas, sentiu na pele o perigo e a precariedade a que estão expostos os moradores. A madeira partiu e eu cai na lama duas vezes, chegando a me machucar numa delas. É a primeira vez que uma Prefeitura resolve mexer aqui, ressalta. A equipe de 45 homens, dividida em cinco grupos, está concentrada no Caminho São José. Na próxima etapa, eles seguirão, em duas frentes, para o Caminho São Sebastião e Caminho da Capela. MATERIAL O tipo de madeira escolhida foi o cedrinho, por ser resistente e não apodrecer na água. Como o espaço de trabalho é muito pequeno (menos de 1,50m, muitas vezes), são levados kits prontos, com cortes de vários tamanhos, para que na hora da instalação não haja necessidade de muitos ajustes.