Reforma do teatro municipal braz cubas entra na fase final

Falta pouco para o Teatro Municipal Braz Cubas reabrir suas portas à população santista. A reforma do espaço - na Av. Pinheiro Machado, 48, Vila Mathias-, fechado desde janeiro deste ano, está quase pronta aguardando apenas o término da instalação na iluminação do solo e detalhes finais da colocação dos carpetes, que deve ser concluída até junho. Com as melhorias, o número de cadeiras da plateia foi ampliado: os 544 lugares saltaram para 588, sendo seis reservados para obesos e 11 adaptados para deficientes. Além da modernização das acomodações da plateia, também foi feita a troca de tapetes, serviços executados pela empresa Giroflex SA, vencedora da licitação. Os banheiros do foyer também estão passando por reparos. Nesta primeira etapa das obras, foram liberados R$ 700 mil do Governo do Estado, por meio de verba parlamentar. Novas melhorias estão previstas para iniciar a segunda fase do projeto. Esse processo de modernização inclui a troca total do palco, com a substituição de todo madeiramento do piso, além de reparos em outros pontos do Centro de Cultura Patrícia Galvão. Para custear essa parte da reforma, está previsto um novo montante no valor de R$ 500 mil (verba que aguarda liberação do governo paulista, por meio de emenda parlamentar). O Municipal ficou quase 30 anos em atividades ininterruptas. Só fechou suas portas quando os teatros Coliseu e Guarany puderam abrigar as demandas artísticas e culturais da cidade. HISTÓRICO Localizado no Centro de Cultura Patrícia Galvão, o Teatro Municipal Braz Cubas foi inaugurado oficialmente no dia 10 de março de 1979, tendo sido projetado por dois arquitetos santistas: Osvaldo Correa Gonçalves e Abrahão Sanoviks e também pelo paulistano Júlio Katinksy, que tiveram seus trabalhos reconhecidos na época, em Bienais de São Paulo. Sua estrutura arrojada, elaborada com as mais modernas técnicas em arte cênica, possui 5.130 metros quadrados de área construída. Muito elogiada, a acústica do teatro ficou a cargo do arquiteto polonês Ivo Sresnesky e a cenotécnica foi realizada por Aldo Calvo. Nesses 30 anos, o Municipal abrigou peças teatrais, apresentações de óperas, além de edições do ‘Festival Santista de Teatro Amador’ e do ‘Festival Música Nova’, e também inúmeros shows com grandes nomes da música instrumental, erudita e da MPB.