Qualidade de vida é destacada pelos participantes

Melhor condicionamento e bem-estar físico, melhora da estética visual, aumento da auto-estima, redução do peso e dos níveis de colesterol e triglicérides, maior disposição física e mental e a possibilidade de fazer novas amizades. Tudo isso aliado a vários ritmos musicais que tornam as aulas mais estimulantes. Todos esses ingredientes fazem parte dos ideais das pessoas que procuram o ´Programa Ginástica na Praia´, que a Semes mantém nos diversos postos de salvamento na orla. É um grupo heterogêneo, que reúne pessoas de ambos os sexos, várias idades e as mais diferentes profissões, desde de donas de casas, estudantes, engenheiros, advogados, psicólogos, aposentados e desempregados. Todos vêm em busca de melhor qualidade de vida e saúde, explica o professor Benigno Rodrigues Neto, coordenador do programa, que congrega quase 400 praticantes, de 20 anos a 85 anos de idade. Sociabilização e qualidade de vida são as palavras-chave do programa, que integra as pessoas e consolida amizades, atesta a professora Simone Miranda, uma das responsáveis pela ginástica no Posto 6 (Aparecida), que reúne quase 70 participantes. Todo mês fazemos festinha de aniversário dos integrantes e variamos a programação promovendo caminhadas e passeios por trilhas na região, lembra a professora, que pertence a um seleto grupo de professores altamente especializados da Semes distribuídos nos diversos horários nos postos de salvamentos. São eles: José Henrique Salgado Damy, Gilberto Senger Antunes, Edson da Silva Neves, além do estagiário Leonardo Garrido Portaleone. Aqui é como se fôssemos uma família só. Há muita união. Um ajuda o outro, afirma dona Maria da Encarnação, a aluna mais idosa do grupo com 84 anos. Ela está no programa há 18 anos e veio por indicação médica, já que antes tinha reumatismo e dores. Hoje me sinto outra mulher. Tenho disposição para tudo, ressalta. Curioso é que antes dona Encarnação morava em frente à praia e nunca se interessou pela ginástica. Hoje moro perto da Av. Pedro Lessa e venho quase todo o dia. Todos deveriam participar do programa, salienta. A dona de casa Eliana Romu, 36 anos, há dois anos no programa, não perde uma sessão. Ela conta que antes caminhava sozinha na praia e observava as pessoas fazendo ginástica no Posto. Vim conhecer o projeto e não saí mais. Aqui você fica mais motivada pois trabalha em grupo e todos são amigos. É melhor do que em academia. Todo mundo é simples e espontâneo. O motorista aposentado, Oscar Espíndola, 65 anos, é outro aficionado pela iniciativa e já está há mais de 15 anos. Todo ano faço um ´check-up´ e minha saúde está Ok. Sinto-me saudável e não tenho nenhuma doença. O ambiente é gostoso e o que é melhor, o programa é de graça e aberto a qualquer participante, destaca Espíndola.