Ps zona leste faz 402 atendimentos no primeiro dia de funcionamento

Um total de 402 atendimentos, sendo que pelo menos 15 casos de urgência e emergência, que necessitaram de ocupação por algumas horas de 70% dos leitos de repouso (ao todo são 16), sem contar os dois leitos de UTI semi-intensiva, marcaram o balanço das primeiras 24 horas de funcionamento (7 horas de quarta-feira às 7 horas de ontem) do novo equipamento da SMS, o Pronto-Socorro da Zona Leste. No mesmo período, o PS Central registrou 418 atendimentos, enquanto o PS da Zona Noroeste recebeu 337 usuários. Ontem, segundo dia de funcionamento, o novo PS teve movimento menor, mas chegou a superar a unidade Central. Até às 17h30, 238 pessoas haviam sido atendidas, enquanto que o PS Central tinha 224 registros, até o mesmo horário. No PS da Zona Noroeste, o número de atendidos era de 180 usuários. O movimento da nova unidade foi considerado recorde pelo Departamento de Atendimento Hospitalar e Pré-Hospitalar, lembrando que a média de atendimento no antigo Pronto-Socorro do Macuco, em setembro, era de 180 pessoas/dia. A tendência é que a demanda se estabilize, cessada a curiosidade em torno do novo PS. Muita gente usou o pretexto de alguma indisposição passageira para conhecer o novo edifício de dois pavimentos e 1.136 m², na Praça Visconde de Ouro Preto, e que conta com 36 dependências, bons equipamentos e muito conforto e funcionalidade. O PS, a partir de sua inauguração, na quarta-feira pela manhã, passou a oferecer novos serviços – como pediatria, ortopedia e odontologia de emergência. E só na pediatria houve cerca de 60 atendimentos no primeiro dia, o que demonstra a importância desse novo setor na região. No primeiro dia, a equipe de médicos e funcionários teve que se desdobrar para atender não só as pessoas curiosas em conhecer o novo prédio, apresentando pequenos distúrbios, como também casos de emergência como atropelamento, crises de hipertensão e vários tipos de problemas que exigiram algumas horas de internação, nas enfermarias masculina e feminina, cada qual com oito leitos. Mas prevaleceram casos leves, de cunho ambulatorial. Os médicos até achavam graça na forma como alguns pacientes procediam, olhando mais para o ambiente, aparelhos e outros equipamentos do que propriamente se interessando em expor qual o problema de sua saúde. O importante é que a população esteja dispondo de um Pronto-Socorro de bom padrão, com mais serviços, em relação ao equipamento que existia no bairro, e beneficiando uma área muito populosa da Cidade.