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Projeto para o Emissário de Santos é apresentado em audiência pública

Publicado: 5 de agosto de 2020
21h 38
pessoas em sala de reunião durante a audiência #paratodosverem

O projeto de manutenção e revitalização da plataforma do Emissário Submarino, onde está localizado o Parque Municipal Roberto Mário Santini, foi apresentado nesta quarta-feira (5) durante audiência pública realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb).

O encontro, que foi virtual em função das restrições ao coronavírus, contou com a participação de 134 pessoas. A audiência foi aberta pelo secretário de Desenvolvimento Urbano, Júlio Eduardo dos Santos. “Mesmo considerando que é um projeto de manutenção e revitalização, estamos realizando a audiência pública para cumprir o que diz o Plano Diretor do Município e o Estatuto da Cidade”, disse, referindo-se, respectivamente, aos artigos 22º e 25º da Lei Complementar 1.005/18 e aos artigos 2º, 4º e 43º da Lei Federal nº 10.257/01, que é o Estatuto das Cidades.

Durante o encontro, 24 pessoas deram suas contribuições ao vivo e 47 por escrito, conforme as categorias de inscrição previamente estipuladas pelo edital da audiência pública. Demais inscritos para participação oral poderão encaminhar apontamentos por escrito para o e-mail audiencia-emissario-aovivo@santos.sp.gov.br até o próximo dia 7. Todas as contribuições serão analisadas pela Sedurb e receberão respostas por e-mail.

A apresentação foi realizada pela arquiteta responsável pelo projeto, Veridiana Nobre, que detalhou as intervenções programadas para requalificar o local com novas atrações de lazer e esportivas, tornando o espaço multiuso, democrático e referência ao turismo e eventos olímpicos. “O projeto consiste em criar novos espaços de lazer e de modalidades olímpicas, reformar alguns já existentes, manter outros equipamentos e adaptar pontos do projeto Atualização da Plataforma do Emissário Submarino, elaborado em 2014 pelo arquiteto Ruy Ohtake. Desde a celebração deste contrato, a Prefeitura vem executando obras no local conforme seu planejamento orçamentário e analisando novas demandas locais, incluindo pleitos de vereadores”.

A arquiteta esclareceu que, em 2014, foram realizadas, entre outras intervenções, a reforma do Museu do Surfe e a ampliação da Torre dos Jurados, equipamentos que serão mantidos.

Modalidades olímpicas

Veridiana também explicou aos participantes que o projeto atual cria espaços para modalidades olímpicas e esportes radicais, como pistas de skate e pump track, quadra de basquete 3x3 e torre de escalada. Haverá ainda espaço para tirolesa, playground infantil, pista de patinação, restaurante, quiosques, um novo prédio administrativo, novo pórtico de entrada, repaginação do paisagismo, piso e iluminação novos.

As atrações irão compor, sem barreiras físicas, os mundos Kids (para crianças), Radical (esportivas) e 013 (lazer, gastronomia e contemplação).

Além da Torre dos Jurados e do Museu do Surfe, serão mantidas a Escola de Surfe e a quadra de malha. O monumento aos imigrantes japoneses será reformulado em uma praça, reforçando as homenagens à comunidade japonesa, e a escultura de Tomie Ohtake passará por manutenção. “Depois que constatamos a necessidade de manutenção e revitalização do parque, criamos uma marca relacionada a um nome muito conhecido na Cidade, que é o quebra-mar”, explicou Veridiana, ao falar sobre a definição do nome do projeto, Novo Quebra-Mar, e sobre a logomarca, com símbolos de elementos novos e existentes.

Espaço para pets

Entre os participantes que deram suas contribuições ao vivo, houve sugestões para a instalação de um espaço para pets, como a que foi feita pela moradora do José Menino Ana Carla Medeiros Damaceno. “Eu gostei muito do projeto, mas, hoje, toda família tem um cachorro e quando saímos para lazer queremos soltá-los em um local sem medo”.

Veridiana explicou que já está sendo estudado um espaço para cães e que duas propostas estão em análise. Uma reunião irá definir a localização da área.

Autorizações

O projeto para o Emissário tem autorização da Sabesp, Cetesb, Ibama e Secretaria de Patrimônio da União (SPU), passando também por consulta pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat). As obras foram aprovadas pela Câmara.