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Projeto Feijão com Arte estreia sábado (16) no Centro Histórico

Publicado: 12 de abril de 2016
16h 10

Pode escolher o carro: o norte-americano Oakland e vários modelos Ford 34 e 29, inclusive um branco, inglês, com direção do lado direito e detalhes em dourado, entre muitos outros carros antigos, estarão à disposição do público, a partir de sábado (16), quando a Prefeitura promove a 1ª edição do Feijão com Arte, das 11 às 17h, no Centro Histórico.

Coordenado pela Secretaria de Turismo (Setur), o projeto foi lançado oficialmente nesta terça-feira (12), no Paço, com exposição de três veículos do início do século passado, que, estacionados na rampa do prédio, atraíram a curiosidade de pedestres e foram objeto de várias fotos e selfies.

Restaurantes

O Feijão com Arte envolve ainda a participação de nove restaurantes, que oferecerão a tradicional feijoada com música ao vivo, e a Feira de Artes e Antiguidades, com 20 expositores na Praça Mauá e, em nova etapa, outros 10 no Bulevar da Rua XV de Novembro.

A Setur encerrou o processo de seleção de artistas e artesãos e já garantiu a presença de papelaria artesanal, moda, peças de decoração, bordados, artigos em palha de bananeira e muitas lembranças retratando as muretas, os bondes e outros ícones da cidade.

Tanto a feira de arte quanto a feijoada tiveram grande receptividade de santistas e turistas durante a realização do Feijão na Rua, projeto desenvolvido em janeiro.

Antigos

Mais do que o orgulho de mostrar raridades de quatro rodas, cuidadosamente restaurantes e preservadas, e de dar visibilidade às entidades de colecionadores de veículos antigos, o Feijão com Arte vai resgatar histórias pessoais e trazer à lembrança o passado de muitas famílias.

Quem garante é João Antonio Rechtenwald, diretor regional da Federação Brasileira de Veículos Antigos “Quando ‘pega’ ferrugem na veia, não adianta lutar”, brincou, dizendo já ter tido 30 carros. Jovem, ele trocou um Chevrolet 1927 por uma guitarra e um amplificador, mas em 2002 se rendeu à antiga paixão e hoje possui oito modelos do início do século passado.

Valéria e Hélio Luiz Andrade levaram dois anos para restaurar o Ford 29 preto, vendido por um amigo. Em péssimo estado, o calhambeque era parte de um lote de dois caminhões, adquirido no Paraná.

“Importei peças, fui atrás de torneiros mecânicos para a confecção de peças, convenci funileiros, fiz de tudo”, confidenciou Hélio, que hoje tem 14 carros e desde 2006 disponibiliza a frota para locação.

Foto: Isabela Carrari