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Projeto Amelinha recomeça com ônibus estacionado na Aparecida

Publicado: 15 de fevereiro de 2016
14h 23

Expectativa e vontade de aprender sobre corte e costura marcaram a primeira aula do ano do Projeto Amelinha, nesta segunda-feira (15), no bairro da Aparecida (Rua Vergueiro Steidel, em frente ao nº 243).

As atividades, gratuitas, são dadas em um ônibus especial, que fica estacionado na rua, levando os cursos até os munícipes, de segunda a sexta feira, em cinco pontos diferentes.

De acordo com a professora Maria Rosângela da Costa, no módulo básico, realizado das 8 às 10h, as alunas estão começando a aprender sobre as cinco máquinas (duas overloques, uma reta, uma galoneira e doméstica). “Agora ensino sobre manutenção delas e funcionamento. Em seguida, aprenderão a fazer moldes de saia, blusa, calça, vestido e lingerie”.

Já o aperfeiçoamento, das 10 às 12h, com alunas que concluíram o básico, aprende-se a fazer bolsos, blazer, camisete, entre outras peças. O ônibus conta com uma grande bancada, espelho, lousa, máquinas e ar-condicionado. Cada módulo segue até 15 de dezembro.

O Projeto Amelinha é oferecido pela Prefeitura, por meio da Subprefeitura da Zona Noroeste. Na terça-feira (16), o ônibus estará estacionado no bairro Piratininga (em frente ao Centro Comunitário).

Na quarta (17) vai para a Areia Branca (Rua Manoel Ferramenta Jr. - Escola Samuel de Moura), na quinta (18) para o Santa Maria (Praça Maria Coelho Lopes s/n° - Escola Waldery de Almeida) e na sexta (19), o ônibus estará estacionado no Marapé (Rua Saturnino de Brito s/n° - Igreja São Judas).

Depoimentos

“Quero aprender para fazer roupas para mim e se pintar alguma encomenda também estarei aberta, pois muita gente procura costureira e não encontra” - Maricélia Torres, 47, dona de casa e moradora do bairro Estuário

“Adorei esse ônibus porque não é em todo lugar que existe uma iniciativa como essa, com um ônibus que vira sala de aula e com ar-condicionado. Eu já sei costurar um pouco, mas quero aprender a fazer moldes” - Carmem Vilche Ortiz, 78, aposentada e moradora da Ponta da Praia

“O curso básico foi ótimo e eu não sabia nada. Agora volto para o de aperfeiçoamento. Costuro para mim mesma porque assim posso fazer as roupas do meu gosto. O projeto é muito bom, traz o curso até a gente e é gratuito, ajudando quem não tem condições de pagar” - Marilza Costa Vassão, 62, cabeleireira e moradora do Embaré.

Foto: Francisco Arrais