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Projeto alerta para uso consciente das pipas

Publicado: 13 de agosto de 2018
17h 34

O Projeto Educacional para Uso Consciente das Pipas iniciou nesta segunda-feira (13), na escola João Papa Sobrinho (Gonzaga), com a participação de 175 alunos de 4os e 5os anos.

A programação incluiu palestras de orientação e conscientização sobre os riscos de empinar pipas de forma insegura, com vídeos e simulações.

A iniciativa prossegue até 23 de outubro, incluindo 18 unidades municipais com maior incidência de acidentes nas proximidades, beneficiando 7.818 alunos. No final do ano, os estudantes vão participar de oficina de pipas para o 'Festival Beleza no Ar', a ser realizado no Parque Municipal Roberto Mário Santini (emissário).

“Devemos empinar pipas com linhas de algodão e em lugares abertos e sem fiação elétrica e sem relâmpagos. Nunca usar linha chilena ou com cerol”, explicou sargento Teixeira, do Corpo de Bombeiros. Ele também orientou sobre procedimentos básicos de primeiros socorros. “Quando há ferimento na mão, por exemplo, e começa a sangrar, deve-se envolver o local firmemente com um pano, levantando a mão para cima para estancar o sangue até chegar o socorro.”

SIMULAÇÃO

A CPFL fez simulação com a participação com os alunos, demonstrando os riscos perto da rede elétrica, que possui 13.800 volts, podendo acarretar choques e curtos-circuitos.

O escolhido para fazer a representação foi Eduardo Motta, de 9 anos. Apesar de não empinar pipas, ele disse que já acompanhou seu irmão de 18 anos, que só faz uso de linhas de algodão. “Um amigo meu queria usar cerol e eu falei sobre o risco de acidentes e ele me ouviu e mudou de ideia”.

Também foi abordada a fiscalização e apreensão do material utilizado indevidamente (linhas e cerol), com notificação do responsável. A lei estadual acarreta o pagamento de multa (um salário mínimo vigente) e, se o infrator for menor, a responsabilização dos pais.

Os perigos do cerol (cola e vidro moído) e da linha chilena, que corta quatro vezes mais que o cerol, feita de quartzo moído e óxido de alumínio, além de vários casos ocorridos, alguns levando à morte, também foram assuntos destacados na iniciativa.

Yasmin Fernandes, 9, às vezes empina pipas com o primo, acompanhada dos pais ou avós. “Faço isso no quintal da minha casa, que não tem fiação perto, e uso linha de algodão. Já vi matérias na TV e assisti a palestras, por isso já sei do perigo. Mas tem gente que ainda não sabe. Uma vez, tive que explicar para a minha melhor amiga”.

BENEFICIADAS

As escolas municipais contempladas são João Papa Sobrinho, Auxiliadora da Instrução, Ayrton Senna, Olavo Bilac, Florestan Fernandes, Maria Luiza Alonso, Therezinha de Jesus S. Pimentel, Santista, José Bonifácio, Lourdes Ortiz, Padre Waldemar Valle Martins, Dino Bueno, Antonio Demóstenes Britto, Gota de Leite, Emília Maria Reis, Barão do Rio Branco, Padre Lúcio Floro e Luis Carlos Prestes.

A realização é da Secretaria de Educação (Seduc), em parceria com CPFL, Polícia Militar (PM), Guarda Civil Municipal (GCM), Regional da Zona Noroeste, Corpo de Bombeiros e Universidade Santa Cecília (Unisanta).

Foto: Rogério Bomfim