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Programas sociais acolhem e orientam mulheres vítimas de violência

Publicado: 6 de dezembro de 2004
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O medo e a vergonha muitas vezes amordaçam as mulheres vítimas de violência doméstica e põem em risco não só suas vidas, mas também as dos filhos. Ciente dessa triste realidade, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Ação Comunitária e Cidadania (Seac), desde 2000 mantém a Seção de Atendimento e Acolhida à Mulher Vitimizada (Seamuv), que acompanha, orienta e oferece abrigo temporário às que vivem situação de risco. Este ano, até novembro, a Seamuv prestou atendimento a 58 mulheres e manteve a salvo, na Casa-Abrigo, 12 delas. Atualmente, quatro ainda permanecem abrigadas, em companhia dos filhos. Pela Seção, passam mulheres que sofrem violência doméstica de todo tipo: psicológica, física, sexual. Para atendê-las, uma assistente social e uma psicóloga permanecem em uma sala do Instituto da Mulher (Av. Conselheiro Nébias, 439), de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. Contatos também podem ser feitos pelo telefone: 3224-4927. Segundo a chefia da Seamuv, está em estudo a inclusão de um profissional do sexo masculino na equipe. 0800 E OFICINAS O prefixo 0800 foi instituído pela Prefeitura para diversos serviços, para agilizar a comunicação entre o munícipe e a Administração Municipal. Nas emergências, à noite e durante os fins de semana, o atendimento à mulher vítima de violência doméstica pode ser acionado pelo 0800-0090 bip 4381366. Nesses períodos, caso haja necessidade de abrigo, a vítima é encaminhada ao Plantão Social, onde permanece até segunda-feira, quando passa a receber o atendimento normal: acolhimento, orientação, conversas com a família e encaminhamento ao abrigo, conforme o caso. A Seac ainda realiza oficinas externas, para sensibilizar a população sobre a questão da agressão doméstica e apresentar seu serviço de atendimento. Em março, técnicos da Seamuv estiveram na Zona Noroeste e no Morro Santa Maria, orientando as mulheres da comunidade sobre os diversos tipos de violência e como combatê-los.