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Programa sentinela acompanha 39 jovens

Publicado: 11 de outubro de 2001
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Trinta e nove jovens estão sendo atendidos, atualmente, pelo Programa Sentinela, lançado em maio último pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Ação Comunitária e Cidadania (Seac), com o objetivo de combater o abuso sexual de crianças e adolescentes. Encaminhados pelos conselhos tutelares, Organizações Não-Governamentais (ONGs), através de denúncias anônimas ou pelas secretarias municipais, as vítimas são acompanhadas por profissionais especializados e encaminhados para a rede de atendimento, de acordo com a necessidade apresentada. Na sede do programa, psicólogos, assistentes sociais e educadores fazem o levantamento histórico de cada caso, realizando também visitas e atendimento às famílias envolvidas. O serviço dispõe ainda de um advogado, que tem como função orientar sobre a denúncia dos infratores, que deve ser iniciada pelo registro de um Boletim de Ocorrência (BO), seguido de uma queixa crime e de um processo judicial. Primeira cidade do Estado a implantar o ´Sentinela´, Santos desenvolve o programa em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social, órgão do Ministério da Previdência e Assistência Social. O serviço funciona à Rua General Câmara, 272, junto à Seção de Atenção à Criança e Adolescente Vítimas de Exploração Sexual, mais conhecida como ´Espaço Meninas`. O local passou por reformas estruturais para melhor adequar os dois programas, que promovem atividades integradas, em defesa de crianças e adolescentes. Disque Denúncia Apontado pelos técnicos do programa como principal canal para detecção de casos de abuso sexual, o Disque Denúncia, funciona 24 horas por dia, no telefone 3223-2333. As denúncias podem ser feitas, anonimamente, sobre suspeitas ou casos comprovados de violência sexual. Segundo dados do programa, os casos de abuso são, na maioria das vezes, praticados por pessoas próximas ao jovem vitimizado, dentro de sua própria casa. Além de pais e padrastos, a agressão é também praticada por parentes, vizinhos ou amigos. Diante da gravidade da questão, a Seac recomenda que qualquer suspeita seja comunicada ao serviço.