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Programa de justiça restaurativa em Santos chega a 500 disseminadores de paz

Publicado: 27 de agosto de 2021 - 18h02

Contribuir para a construção da cultura da paz, por meio do diálogo e da empatia. Esta será a missão dos novos 32 facilitadores do programa municipal de Justiça Restaurativa, que participaram, na tarde desta sexta-feira (27), da cerimônia virtual de formatura do curso introdutório, realizado de abril a agosto. Com esta turma, o Município totaliza mais de 500 facilitadores, que atuam na rede pública de ensino de Santos, setores dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e outras instituições.

De acordo com a coordenadora pedagógica do programa na Secretaria de Educação (Seduc), Liliane Rezende, os facilitadores passam a ser disseminadores dos conceitos e práticas da Justiça Restaurativa, independentemente do setor de atuação. “Dentro das escolas, por exemplo, a inserção da Educação Restaurativa promove a boa convivência, refletindo, assim, na pacificação social. O programa trabalha a quebra de paradigmas, conscientização, autorresponsabilidade e demais valores humanos, por meio de mecanismos como a metodologia dos círculos de construção de paz (rodas de conversa em que cada um tem seu momento de fala, tendo que respeitar também a participação dos outros), contação de história, exercícios de relaxamento e incentivo do diálogo para a prevenção, resolução e transformação de conflitos”, explicou. Ela também faz parte do grupo de especialistas responsáveis pela formação dos novos facilitadores. 

Entre os formandos desta edição do curso estão educadores de escolas municipais e estaduais do Município, representantes de outras secretarias da prefeitura, do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), além de uma participante de São Paulo. “A formação foi feita virtualmente, dividida em sete módulos e três encontros práticos de vivência do processo circular”, explicou a coordenadora pedagógica do programa.

Para a chefe do departamento pedagógico da Seduc, Fabiana Riveiro, problemas relacionados com a falta de comunicação podem ser transformados por meio das práticas restaurativas, que têm o diálogo e a escuta ativa como pontos principais. “É um processo de construção, que, aos poucos, vai contagiando as pessoas e seus ambientes. Ter novos facilitadores é contar com profissionais mais comprometidos com a vida, com a dignidade humana”.