Programa de hipertensão e diabetes realiza palestra no nova cintra

Mais de trinta pessoas acordaram cedo para assistir a palestra sobre Diabetes que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por intermédio do Programa de Hipertensão de Diabetes (PHD), realizou quarta-feira (22), no salão principal da Igreja Matriz, no Morro da nova Cintra. Em uma conversa descontraída, o endocrinologista Jorge Maxta, um dos coordenadores do PHD, alertou os pacientes sobre sintomas que às vezes passam despercebidos. Acordar várias vezes durante a noite para ir ao banheiro, sede e fome excessivas ou perda de peso sem motivo aparente, podem ser indícios de diabetes. A costureira aposentada Maria Nunes da Silva, de 75 anos, que freqüenta todas as reuniões do Programa, é hipertensa e acredita que o teor das conversas é fundamental para controlar sua doença. Acho que as palestras e a minha fé ajudam a manter minha saúde, afirma. A palestra tratou também da importância da alimentação para quem sofre de hipertensão ou diabetes e das armadilhas encontradas na comida. Não basta apenas reduzir o sal no arroz. Comer enlatados como milho e ervilha ou embutidos como lingüiças defumadas, presunto ou salame também pode causar prejuízo à saúde, explica Maxta. Para a surpresa dos pacientes, o endocrinologista ainda explicou que as linhas de produtos diet e ligth têm suas diferenças e que é preciso conhecer para não ter complicações futuras. Produtos diet, ou dietéticos, são feitos para pessoas diabéticas, pois não têm açúcar. Já os da linha ligth, quase não têm calorias e, por isso, servem apenas para quem precisa emagrecer esclarece Maxta. De cada dez diabéticos do País, cinco não fazem qualquer tipo de acompanhamento, colocando em risco a própria vida. Por ser uma doença crônica, a diabetes deve ser acompanhada por um médico para evitar complicações como paralisação renal ou cegueira. Além disso, essa enfermidade é a maior causadora da amputação de membros - sem contar acidentes de trânsito - segundo o endocrinologista.