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Programa ambiental em Santos investirá quase R$ 1,8 mi em capacitação e bolsas

Publicado: 16 de dezembro de 2021 - 19h41
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Moradores do Dique da Vila Gilda, São Manoel e Vila dos Criadores poderão participar do programa Agentes Comunitários de Resíduos – Beco Limpo, que vai oferecer 600 bolsas-auxílio para educação ambiental, autogestão de resíduos sólidos, engajamento social e geração de renda. As contratações começarão em março, com inscrições e valores das bolsas a serem divulgados.

Uma das metas é a redução de resíduos que hoje chegam ao canal do estuário, canais de drenagem e à faixa de areia das praias.
Os agentes comunitários vão difundir o conhecimento obtido para o descarte correto de resíduos, conscientizar moradores e monitorar os equipamentos para descarte, retroalimentando todo o processo. 

O termo de colaboração, com prazo de 40 meses, foi assinado na tarde desta quinta-feira (16) pelo prefeito Rogério Santos, pelo secretário municipal de Meio Ambiente, Marcio Paulo, e por José Virgílio Leal de Figueiredo, presidente e fundador do Instituto Arte no Dique. A entidade será responsável por desenvolver o trabalho, em conjunto com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a Agência Ambiental da Suécia e a International Solid Waste Association (ISWA), associação internacional, não governamental e sem fins lucrativos, que atua pelo interesse público de promover e desenvolver o setor de resíduos sólidos ao redor do mundo, da qual a Abrelpe é representante no Brasil.

MARCENARIA

O programa vai implantar na sede do Instituto Arte no Dique (Rádio Clube), uma oficina de marcenaria para reaproveitamento de madeira dispensada e hortas urbanas para a compostagem de resíduos orgânicos. As hortas serão construídas em caixas de madeira pela própria oficina de marcenaria, podendo ser ampliadas e remanejadas de forma fácil e rápida para outras áreas. 

O prefeito Rogério Santos destacou a importância de o Instituto Arte no Dique operacionalizar o programa e da vertente ambiental. “O programa tem a destinação social de colocar os jovens no mercado de trabalho, introduzi-los de maneira gratificada, para que eles também sigam esse caminho do monitoramento ambiental, do conhecimento”. 

O presidente do Instituto Arte no Dique está otimista e destacou a importância da marcenaria. “Vai gerar muitas possibilidades e muitos jovens vão ser capacitados para o mercado de trabalho. Vão fazer móveis artísticos em parceria com a Ecofábrica”. 

O projeto-piloto do Programa Beco Limpo, desenvolvido entre setembro e dezembro de 2020, foi apresentado ao Ministério Público Federal (MPF) que, em janeiro de 2021, confirmou a destinação de R$ 1,8 milhão para ampliação das ações. 

COSTA RICA

A coordenadora técnica da Abrelpe, Gabriela Otero, também participou do ato na Sala Princesa Isabel e destacou que o projeto-piloto inclusive inspirou ações na Costa Rica, que também tem comunidades de palafitas com grande contaminação. “O videocase, junto com as explicações e a capacitação, serviu de inspiração para que eles também pensem processos, que não vão ser exatamente iguais, mas que vão também seguir esse modelo de entrar na comunidade, capacitar e trazer uma solução coletiva”. 
 

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