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Profissionais das bibliotecas municipais de Santos se aprofundam no acervo de Mario de Andrade 

Publicado: 26 de agosto de 2022 - 14h46

Os acervos de Mário de Andrade, poeta, historiador de arte e um dos fundadores do modernismo no Brasil foram estudados, na manhã desta sexta-feira (26), por 63 profissionais que atuam nas bibliotecas da rede municipal de ensino.

A formação faz parte do programa mensal Biblioteca de Portas Abertas, da Seção de Biblioteconomia e Multimídia da Secretaria de Educação (Seduc) e foi realizada no Centro de Capacitação Professor Darcy Ribeiro (Vila Mathias). 

A escolha da abordagem sobre o escritor brasileiro vai ao encontro do tema Semana de Arte Moderna, que está sendo trabalhado na rede este ano como parte do programa institucional Santos à Luz da Leitura. 

Para falar sobre o assunto foi convidada a educadora Elly Rozo Ferrari, ligada ao Instituto de Estudos Brasileiros da USP, que estuda Mario de Andrade a partir da biblioteca pessoal deixada pelo artista.

“Quis trazer a questão de como esses conteúdos foram diluídos pelo tempo, através do esquecimento. As pessoas não têm a dimensão do quanto o movimento de Mario de Andrade reverbera ainda hoje. Ele vai além disso tudo”, disse a educadora, segundo a qual, conhecer a história do artista traz outra forma de entender a Semana de Arte Moderna de 1922. 

A educadora Elly Rozo Ferrari falou a profissionais como Ana Carolina Dudnik e Cenaiua Alonso Morgado: aprovado

Entre auxiliares de bibliotecários, técnicos em biblioteconomia e professores readaptados na função de auxiliar presentes à reunião estava Cenaiua Alonso Morgado, sempre presente nas formações. “Antes de tudo, vir aqui trocar experiências com educadores na mesma posição que estou é primordial. Além disso, as formações com esses convidados, que nos trazem informações novas e nos ensinam a atuar da melhor maneira dentro das bibliotecas, são demais”.

Ana Carolina Dudnik, técnica em biblioteconomia, também participou dos ensinamentos sobre os acervos e aprovou. “É muito importante ter acesso a esse conteúdo para sabermos como trabalhá-lo com as crianças”.

“Acredito que, para os nossos profissionais, que estão acostumados a trabalhar com os livros e atividades com incentivo à leitura, escutar sobre essa personalidade tão importante para a Semana de Arte Moderna, a partir do seu acervo e de suas anotações pessoais, é muito engrandecedor”, disse a Chefe da Seção de Biblioteconomia e Multimídia, Maria Cristina Zinezi.