Primeiro trecho de calçadão danificado após ressaca é liberado em Santos

O primeiro de três trechos do calçadão da orla da Ponta da Praia, em Santos, destruídos pelas ressacas que atingiram o litoral em setembro, foi liberado na manhã desta quinta-feira (10). O local fica em frente ao Clube Estrela de Ouro, na Avenida Saldanha da Gama, 163. As obras estavam previstas para serem finalizadas em dezembro.

No trecho já finalizado, houve fuga de terra e de material pela parte externa, junto à entrada do Estuário. Funcionários da Prefeitura Regional da Zona da Orla/Intermediária foram destacados para os serviços, que começaram em 22 de setembro e envolveram aterramento, colocação de manta sintética e estucagem do lado externo para garantir o reforço necessário à estrutura.

Para completar, foi aplicado concreto para fechar e nivelar o calçadão. Os trabalhos sofreram várias interrupções por conta da instabilidade do tempo.

SEGUNDO TRECHO

Na quarta-feira (9), foi finalizada a segunda concretagem para a construção do muro de contenção do trecho do calçadão da orla entre o Aquário e o canal 6. Os serviços, que começaram em 7 de novembro e envolvem 120 metros lineares, estão a cargo da TMK Engenharia e Construções.

As escavações, primeira etapa do processo de recuperação, garantiram uma profundidade de 60 metros para a base de fundação do muro de contenção a ser reconstruído, tornando-o mais resistente. O serviço de concretagem nesse ponto foi concluído e já teve início a retirada dos mosaicos que revestem o piso, para posterior reposição.

A empresa também irá recompor o costado de pedras junto ao calçadão, assim como a calçada, a rampa de acessibilidade para a faixa de areia e as muretas destruídas pela força da maré. Os serviços têm prazo contratual de 180 dias e serão interrompidos apenas em caso de tempo instável e chuva.

TERCEIRO TRECHO

O trecho do calçadão em frente ao número 194 da Avenida Saldanha da Gama começará a ser recuperado no próximo mês, após assinatura do contrato com a Construtora Ferreira Marques Eireli.

O prazo contratual da obra é de quatro meses, a contar da data da assinatura. Trata-se da terceira e última parte danificada pelas fortes ressacas, em frente ao antigo prédio do Senai.

Os serviços envolvem também a recuperação de 70 metros de muretas, calçadão, ciclovia e jardim, além da embocadura do canal 7.