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Previna-se contra raios que matam 75 pessoas por ano

Publicado: 14 de janeiro de 2009
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Levantamento inédito do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Elat/Inpe) revela que o número de mortes por raios no Brasil em 2008 foi o maior da década. Foram 75 ocorrências fatais, contra o recorde anterior de 73, no ano de 2001. Desse total, 83% dos óbitos ocorreram ao ar livre e 61% no verão. As mortes se concentraram na zona rural (63%), depois na zona urbana (22%), rodovias (10%) e litoral (5%). Apesar da baixa incidência na costa brasileira e apenas um quarto ter acontecido em cidades é fundamental não se descuidar, pois São Paulo teve o maior número de mortes (20). A chance de ser atingido por um raio em 2008, foi de uma em 2 milhões, probabilidade maior do que a de acertar na loteria (uma em 50 milhões). O número no país, em 2008 também foi maior que em 2007, superando 60 milhões. No ranking estadual, Santos é o 61º município com incidência de 4,6 raios por km2/ano, totalizando 1.964 ao ano. RECOMENDAÇÕES Para evitar acidentes com relâmpagos, o Elat/Inpe estabelece várias regras a serem seguidas, começando por não sair para a rua ou não permanecer em áreas abertas durante as tempestades. Em casa, evitar ficar próximo de tomadas, janelas e portas metálicas; tocar em qualquer equipamento ligado à rede elétrica e usar o telefone, a não ser que seja sem fio. Na rua, afastar-se completamente da praia; áreas abertas, como praças, estacionamentos e quadras esportivas; torres e linhas de energia elétrica, além de cercas de arame e trilhos. Em situação extrema, o instituto recomenda: "Se estiver em um local sem abrigo próximo e sentir seus pelos arrepiados ou sua pele coçar, está indicando que um raio está preste a cair, portanto, ajoelhe-se e curve-se para frente, colocando suas mãos nos joelhos e sua cabeça entre eles. Não se deite no chão". PARARRAIOS A legislação municipal obriga que sejam instalados pararraios nos edifícios com mais de três pavimentos, nos depósitos de inflamáveis e explosivos, além de torres e chaminés elevadas. Esse sistema é capaz de captar e desviar as descargas elétricas, mas não protege os aparelhos eletrônicos, que devem ser desligados da tomada durante as tempestades. A manutenção deve ser feita a cada seis meses e é de responsabilidade do síndico (nos condomínios) ou do proprietário do estabelecimento comercial. A prefeitura faz a fiscalização durante a entrega da carta de habite-se ao edifício, momento da licença para o prédio ser habitado.