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Prêmio Dandara homenageia mulheres negras

Publicado: 8 de março de 2019 - 8h00

Mulheres negras que se destacaram nos mais diversos segmentos receberão o Prêmio Dandara dos Palmares dia 11. A homenagem, que está em sua 4ª edição, será realizada na OAB Santos (Praça José Bonifácio, 55), a partir das 19h. Ao todo serão entregues dez homenagens a mulheres com o espírito e a dedicação de uma “guerreira”, como era considerada Dandara.

As homenageadas deste ano são a bailarina e coreógrafa Miriam Justino; a diretora do Centro Espírita Ismênia de Jesus, Nadir Alves; a diretora do Conselho do Samba de Santos, Maria Augusta; a líder comunitária da Zona Noroeste, Dinete Venâncio de Silva; a bailarina cigana Mary Dandara; a advogada Alessandra de Sousa Franco; a líder comunitária Luciléia Siqueira; as sambistas Silvia Elisa Carnevale Pompeu e Maria Aparecida, e o grupo de mulheres da Velha Guarda da X9.

“É um reconhecimento para estas mulheres que desenvolveram, durante muitos anos, um trabalho profícuo, honesto e participativo voltado à promoção da igualdade racial”, disse o presidente do Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra, Ivo Miguel Evangelista.

O evento é realizado pelo conselho em parceria com a Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial e Étnica, da Secretaria de Desenvolvimento Social.

 

Dandara dos Palmares

 

Dandara foi uma liderança feminina no movimento de resistência dos negros à escravidão, liderado por Zumbi dos Palmares, seu marido. Ela aprendeu a lutar capoeira, empunhar armas e liderava falanges femininas do exército negro.

Além da luta armada, se opôs à Ganga-Zumba nas negociações do tratado de paz com o governo português, aliando-se a Zumbi para manter as terras do Vale do Cacau. Dandara foi morta, com outros quilombolas, em 6 de fevereiro de 1694, após a destruição da Cerca Real dos Macacos, que fazia parte do Quilombo de Palmares.

 

Foto: Marcelo Martins/arquivo