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Prefeitura envia projetos à câmara para construção de moradias na zona noroeste

Publicado: 21 de novembro de 2005
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Foram enviados nessa segunda-feira (21) à Câmara Municipal os projetos de lei que autorizam o Executivo a doar dois terrenos da Zona Noroeste, no total de 22 mil metros quadrados, à Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), para construção de cerca de 600 moradias. O empreendimento de interesse social (voltado à população de baixa renda) deverá ser executado pela Prefeitura, por meio da Companhia de Habitação da Baixada Santista (Cohab-ST), em parceria com a CDHU. A expectativa é a de que o projeto seja votado em curto espaço de tempo, para que o convênio seja formalizado ainda este ano. O Conjunto Habitacional de Interesse Social – Estradão - ocupará a área onde fica o pátio de veículos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O padrão para a construção será semelhante ao do Conjunto Habitacional Mário Covas, no Saboó (Vila Pantanal). Ou seja, prédios de quatro andares, além do térreo, com apartamentos de dois quatros, sala cozinha, banheiro e área de serviço, perfazendo cerca de 50 metros quadrados. O conjunto terá ainda áreas de estacionamento, lazer e espaços comunitários. As unidades deverão ser direcionadas a movimentos por moradia e a erradicação de favelas. A Cohab ainda desenvolve estudos para definir o custo total da obra. O valor depende da conclusão do projeto arquitetônico, que indicará o número exato de unidades a serem construídas. Segundo estimativa inicial da companhia, o investimento necessário oscila entre R$ 24 milhões e R$ 30 milhões, considerando outros conjuntos executados na Cidade, também em parcerias com a CDHU. Parte dos recursos está garantida. Em agosto último, durante visita a Cidade, o governador Geraldo Alckmin assinou a liberação de R$ 17 milhões para a construção de 500 moradias. Parcela da verba foi destinada à segunda fase do conjunto no Saboó (Vila Pantanal) e outro montante ao projeto do Estradão. Os técnicos da Cohab estão agilizando as questões administrativas para que, aprovados os projetos, as próximas etapas ocorram de maneira rápida e a obra possa começar até julho de 2006. A partir deste prazo, entra em vigor a legislação eleitoral, quando não é permitida a assinatura de contrato para início de obras.