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Prédios municipais de Santos são vistoriados contra a dengue durante a pandemia

Publicado:
9 de junho de 2020
16h 57
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Embora grande parte dos equipamentos municipais esteja fechada ao público desde meados de março, em virtude da pandemia de covid-19, as vistorias de rotina para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti não pararam nestes locais. Nesta semana, por exemplo, 29 agentes de combate a endemias percorrem as mais de 80 escolas. A ação teve início na última segunda-feira (8) e está prevista para ser concluída nesta quarta (10).

Teatros, parques e ginásios são outros equipamentos que recebem visitas uma vez por mês e têm suas áreas interna e externas vistoriadas. Caso haja necessidade, as vistorias se tornam mais frequentes, a cada 15 dias.

Por meio de relatórios, as secretarias responsáveis pelos locais ficam cientes das medidas adotadas pelos agentes da Secretaria de Saúde, que também apontam eventuais melhorias que devem ser executadas para manter o local livre do mosquito. “O dia a dia dos agentes não sofreu alterações com a pandemia. O trabalho de vistoria é ininterrupto, tanto nos próprios municipais, como prédios privados e residências, além do atendimento às demandas encaminhadas pelos munícipes”, destaca Ana Paula Favoreto, chefe de atividades técnicas.

PREVENÇÃO

O Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. A principal medida para evitar a ocorrência dessas doenças é interromper a cadeia de reprodução do vetor, por meio da eliminação de água parada, local em que o inseto deposita seus ovos e que propicia também o desenvolvimento do animal nas fases de larva e pupa, que antecedem a adulta. “Pedimos ainda que as pessoas colaborem em suas casas, aproveitando este momento de resguardo pelo isolamento social para que verifiquem e eliminem locais com água parada, que possam oferecer risco de proliferação do mosquito. Seguimos juntos nesta batalha também”, destaca Ana Paula Valeiras, chefe do Departamento de Vigilância em Saúde.

DENÚNCIAS

Neste ano, Santos teve 65 casos confirmados de dengue e um caso de chikungunya. Não há registros de zika em 2020. O último caso de febre amarela urbana no País ocorreu na década de 1940. Denúncias de locais que possivelmente sirvam como criadouros do mosquito Aedes aegypti devem ser encaminhadas para a Ouvidoria Municipal, via Santos Portal.

Fotos: Isabela Carrari

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