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'Praia acessível' é opção de lazer para pessoas com deficiência na locomoção

Publicado: 26 de dezembro de 2015
16h 47

Deficientes físicos ou pessoas que apresentam dificuldade em se locomover podem utilizar as cadeiras anfíbias do ‘Praia Acessível’ e desfrutar do banho de mar, acompanhados de monitores. O programa, parceria entre Governo do Estado e a Prefeitura, funciona sextas, sábados e domingos, das 10 às 16h, em dois pontos: no canal 6, próximo ao Aquário Municipal e no canal 3, ao lado da Concha Acústica.

Segundo a coordenadora do núcleo do canal 6, Adriana Pereira de Melo, não apenas deficientes físicos utilizam as cadeiras, mas pessoas com labirintite ou outros problemas que impossibilitam o banho de mar com segurança. “É uma satisfação enorme participar desta ação e tornar possível um momento de lazer para aqueles que não conseguem se movimentar normalmente”.

O coordenador do posto localizado no canal 3, Matheus Rossini Carlos, destacou que o programa é essencial. “Quando nos procuram, eles preenchem uma pequena ficha de identificação e são levados para o banho de mar, tendo o mesmo acesso que as demais pessoas que estão na praia”.

Banho de mar para todos

Rafael Gustavo Peres, de 33 anos, perdeu os movimentos dos membros inferiores há quatro anos em um acidente de moto e ainda está em tratamento. “Sempre gostei de vir para a praia e logo após ter me acidentado já fui beneficiado com este programa. Sem a cadeira fica mais difícil ter acesso ao mar”. Ele faz faculdade em São Paulo e desce para a cidade aos finais de semana.

A esposa de Rafael, Taís Rodrigues da Silva, de 30 anos, afirmou que a ação é muito importante. “Tem pessoas que têm deficiência e não querem sair de casa, mas atividades como estas possibilitam o lazer”, ressalta.

Já Maria Aparecida Montoro da Costa, de 61, vê no ‘Praia Acessível’ uma oportunidade. Seu filho, Igor André Montoro da Costa, 26 anos, tem paralisia cerebral e deste quando o programa começou utiliza a cadeira anfíbia. “Os monitores são ótimos e já temos carinho por eles. O Igor fica muito feliz”.

Foto: Susan Hortas