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Praça em Santos entra em manutenção para comemorações do 9 de Julho 

Publicado: 5 de julho de 2022 - 17h28

A Praça José Bonifácio, no Centro Histórico, entrou em manutenção preparatória para as comemorações dos 90 anos da Revolução Constitucionalista de 1932, no próximo sábado (9). A programação tem início nesta quarta-feira (6), com missa às 17h, em homenagem aos combatentes, na Catedral.

A cargo da Secretaria de Serviços Públicos da Prefeitura, os serviços de zeladoria na praça, a serem concluídos na sexta, envolvem reposição de mosaicos portugueses nas calçadas, lavagem do monumento-mausoléu Filhos de Bandeirantes e pintura geral das guias e postes.

Os trabalhos são realizados por funcionários da Prefeitura Regional do Centro Histórico e reeducandos do regime semiaberto do Centro de Progressão Penitenciária (CPP), resultado do convênio da Administração Municipal com a Fundação de Amparo ao Preso (Funap), em vigor desde o último dia 27.

PROGRAMAÇÃO

A programação comemorativa inclui ainda visita, quinta-feira (7), às 11h, ao Mausoléu do Soldado Constitucionalista, no Cemitério Areia Branca (Av. Nossa Senhora de Fátima s/nº, Areia Branca), e ato cívico no sábado, às 10h, na Praça José Bonifácio, com entrega de medalhas pela Associação dos Combatentes de Santos.

REVOLUÇÃO

A Revolução Constitucionalista de 1932 mobilizou os paulistas contra o governo de Getúlio Vargas. Era a resposta de São Paulo à Revolução de 1930, que acabou com a autonomia dos estados, garantida pela Constituição de 1891.

As elites paulistas buscavam reconquistar o comando político que haviam perdido em 1930, exigiam a convocação de eleições para presidente e a promulgação de uma Constituição.
Em 23 de maio de 1932, foi realizado em São Paulo ato político a favor de eleições, quando a Polícia reprimiu um grupo de manifestantes e causou a morte dos estudantes Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo. O fato revoltou os paulistas e as iniciais dos jovens - M.M.D.C. - tornaram-se um dos símbolos do movimento.

Cerca de 200 mil voluntários, dos quais 60 mil combatentes, apresentaram-se para defender São Paulo, enquanto 100 mil soldados do governo Vargas partiram para enfrentar os paulistas.
As tropas paulistas assinaram a rendição em outubro. Apesar da derrota no campo de batalha, politicamente o movimento atingiu seus objetivos, pois a luta pela Constituição se viu fortalecida e, em 1933, foram realizadas eleições.

Em 1934, foi reunida a Assembleia Constituinte que faria a nova Carta Magna do país, promulgada no mesmo ano.