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Praça da Independência, principal ponto de referência dos santistas, completa 100 anos

Publicado: 6 de setembro de 2022 - 17h06

Um dos maiores símbolos da cidade de Santos, a Praça da Independência, no Gonzaga, comemora 100 anos nesta quinta-feira (8). Tradicional palco de comemorações esportivas e manifestações públicas, o espaço nasceu em 7 de setembro de 1922, com a inauguração do monumento em homenagem aos irmãos Andradas, que marcaram o centenário da Independência do Brasil.

A obra é uma exaltação às figuras dos irmãos José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, Martim Francisco Ribeiro de Andrada e Antônio Carlos Ribeiro de Andrada e Silva.

Trabalhada em granito, a escultura de autoria de Antônio Sartori possui figuras e ornamentos de bronze, que destacam os elementos étnicos que formam o povo brasileiro e os fatos primordiais da Independência.

De acordo com o historiador da Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams), José Dionísio de Almeida, o projeto do Monumento em homenagem aos Andradas da Praça da Independência foi escolhido em um concurso público, que acabou vencido por Sartori.

“Um dos jurados era o Benedicto Calixto, que é um dos principais artistas da nossa Região e que nessa década de 1920 ainda estava vivo e produzindo”, conta José Dionísio.

Assim como José Bonifácio foi muito influente e fundamental em todo processo de emancipação do País, hoje a praça é um dos principais pontos de manifestações políticas, sociais e culturais da Região. "Ele é merecedor dessa e de todas as homenagens, principalmente pela influência que exerceu em dom Pedro I para a Independência do Brasil", completou.

MEMÓRIAS MARCANTES

Muitos santistas têm lembranças marcantes do tradicional ponto no Gonzaga. Para Paulo Alves, a principal está relacionada aos títulos do Santos Futebol Clube. "É só ver a praça que me lembro da comemoração após o título da Libertadores, em 2011. Ela completamente lotada, as pessoas felizes, são realmente boas lembranças".

Quem também tem boas recordações quando pensa na Praça da Independência é Lilian de Oliveira. Segundo ela, os pensamentos remetem a infância e adolescência. “Lembro de quando era mais jovem e vinha com minhas amigas para o Gonzaga. Após passearmos ou irmos ao cinema, a praça era uma parada obrigatória, onde ficávamos até tarde conversando”, conta.