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Ppdc começa no dia 1º de dezembro

Publicado: 20 de novembro de 2000
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Representantes de vários setores da sociedade e secretarias da Administração Municipal se reuniram, ontem (20), na sede da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (Sedurbam), no Paço Municipal, para realizar a primeira reunião do Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC), cuja 13a edição deve ser posta em prática, no próximo dia 1o de dezembro, com duração até 30 de abril de 2001. Na reunião, o representante do PPDC, expôs os principais pontos e situações onde, efetivamente, o órgão atua. A eficiência dos trabalhos do órgão tem se dado pela capacidade de se antecipar aos fatos. Durante a reunião, todos os envolvidos assinaram uma lista, onde declararam seus nomes e telefones para que possam ser achados, além do organograma para que todos saibam quais suas responsabilidades na elaboração e execução do plano. PREVENÇÃO É A SOLUÇÃO Entra em vigor, a partir de 1o de dezembro, o 13º Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC), que será desenvolvido nos morros de Santos, até o dia 30 de abril. Neste período, por causa das fortes precipitações, são realizadas diversas ações para minimizar riscos. A meteorologia prevê chuvas mais acentuadas para o primeiro trimestre deste ano. Cerca de 100 profissionais estão envolvidos no esquema. Eles fazem parte da Coordenadoria Regional e das secretarias de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (Sedurbam), Educação (Seduc), Saúde (SMS), Esportes e urismo (Setur) e Ação Comunitária e Cidadania (Seac), além da Prodesan, efesa Civil e da Guarda Municipal. A preparação vem ocorrendo desde o começo do segundo semestre, com cursos de reciclagem para técnicos e reuniões com a população. A Coordenadoria realizou ainda diversas obras, como drenagem e muros de contenção, para aumentar a segurança dos moradores. AÇÕES À partir de 1º de dezembro, os morros entram em estado de observação. Diariamente, são realizadas vistorias por técnicos especializados e é possível ocorrerem remoções preventivas. A população também pode ajudar, avisando sobre rachaduras (nas casas e solo), muros estufados, árvores inclinadas, águas mais barrentas do que o normal ou qualquer outra anormalidade que possa trazer perigo. O contato com a sede, instalada na Av. Santista, 740, pode ser feito pelo telefone 3258-6969. Dependendo do volume de água acumulado no solo em razão das chuvas, a nomenclatura do estado decretado pode variar de atenção e alerta até alerta máximo. Neste último caso, para garantir a segurança, a ordem é retirar todas as famílias de áreas de risco. Pelo cadastro da Coordenadoria, 2.200 famílias vivem nesses locais. No ano passado, foram registradas 72 ocorrências. Entre elas, 33 escorregamentos, seis quedas de muros e quatro de árvores. Houve ainda três estados de atenção e um de alerta. O PPDC é coordenado pela Prefeitura, mas recebe apoio da Defesa Civil do Estado, do Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT) e do Instituto de Geologia (IG).