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Portadores de deficiência são incluídos no mercado de trabalho

Publicado: 19 de setembro de 2000
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Jovens portadores de deficiência auditiva obtiveram importante vitória na batalha pelo primeiro emprego: eles foram contratados para trabalhar em lojas da rede McDonald´s, após um período de preparação e seleção realizado com o apoio do Fundo Social de Solidariedade (FSS) da Prefeitura. Em plena ´Semana do Deficiente´, eles comemoram a oportunidade para demonstrar sua capacidade. A Lei Federal nº 8.213, de 24 de julho de 1991, determina que toda empresa com mais de 100 funcionários deve manter em seus quadros pessoas portadoras de necessidades especiais. Assim, um dos franqueados dos restaurantes na região, Ronald Luiz Monteiro, procurou o FSS para tomar conhecimento das entidades assistenciais e unidades públicas que atendem deficientes na Cidade. Ele já conta em seus quadros com um portador de Síndrome de Down, José Rogério Prado, encaminhado pela Associação Up Down. Após sete anos de serviço, ele se tornou um treinador de novos funcionários na lanchonete da Av. Ana Costa. As entidades foram contatadas, tendo início um processo de seleção interna dos freqüentadores, avaliando as aptidões para os serviços exigidos. Os deficientes auditivos começam como qualquer outro funcionário: limpeza, descongelamento e fritura das batatas. A psicóloga do Centro do Desenvolvimento da Linguagem (Cedel), Maria Goreti Alves, traduziu a linguagem dos sinais de Luciano Balbino Alves (18 anos): Ele queria muito trabalhar, principalmente para ajudar a mãe, que luta com dificuldades. Esta oportunidade é extremamente importante. O jovem, de 18 anos, está sendo acompanhado pela equipe técnica da entidade, com apoio dos colegas de trabalho. No restaurante da Praça Mauá, começou a trabalhar Robson da Silva Cabral, de 21 anos, também portador de deficiência auditiva, que freqüenta a Seção de Reabilitação e Fisioterapia da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Todos são registrados e recebem os mesmos salários dos colegas, com carga horária variando de quatro a seis horas diárias. Outros dois deficientes auditivos também atuam na unidade do Gonzaga: Ed Carlos Zon, de 22 anos, e Jiovana Maria Crespo Cordeiro, de 27 anos, que procuraram a empresa espontaneamente.