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População deve ficar atenta aos sinais da hanseníase

Publicado: 27 de janeiro de 2003
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Uma doença que ainda é endêmica no país, embora venha diminuindo sua incidência ano a ano, a hanseníase, está sendo focalizada em campanha nacional do Ministério da Saúde, nesta semana, em razão da comemoração do Dia Mundial de Combate a Hanseníase, em 28 de janeiro. No Estado de São Paulo, a Secretaria Estadual de Saúde e as Secretarias Municipais realizam a campanha de esclarecimento em abril, tendo em vista que o mês de janeiro não é o mais adequado para esse tipo de trabalho, em razão de ser um mês de férias, explica a enfermeira da Seção de Vigilância Epidemiológica da SMS, Célia Bezerra da Silva. Entretanto, em razão da data mundial a SMS, está divulgando junto à mídia quais os cuidados que a população deve tomar para detectar de forma precoce os sinais dessa doença, que é curável e de diagnóstico simples. Manchas pelo corpo – esbranquiçadas ou avermelhadas – com diminuição da sensibilidade ao tato, dor ou calor são sintomas dessa doença contagiosa, transmitida pela bactéria M.leprae, ou bacilo de Hansen. Há também dormência nas mãos, pés ou em outras partes do corpo, formigamento e manchas com queda de pêlos. Além da pele, os nervos podem também ser atacados, especialmente dos braços e pernas, causando deformidades e paralisia das mãos e pés. Nos olhos podem aparecer irritações, ardência, dores e até cegueira, se a doença não for tratada. O tratamento é feito com coquetel poliquimioterápico, no período de 6 a 24 meses. O período de incubação da doença é de 3 a 5 anos. O Brasil possui o segundo maior contingente de portadores do mundo, mas em Santos a doença apresenta índice aceitável pela OMS, menos de um caso por 10 mil habitantes. Em 2001 foram registrados 35 pacientes em tratamento, sendo 19 casos novos, com prevalência, 0,83 contra 0,96 do ano anterior.