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Ponte sobre o Rio São Jorge é inaugurada na Zona Noroeste

Publicado: 22 de outubro de 2020 - 17h42

REGIÃO GANHA NOVA AVENIDA 

Construção da ponte envolveu mais de 250 trabalhadores

Momentos marcantes da obra

Região ganha acessos diretos

 

 

Na manhã desta quinta-feira (22), não apenas a Zona Noroeste ganhou um novo acesso direto à Rodovia Anchieta, como a Cidade, uma nova entrada. Trata-se de uma das maiores obras do Programa Nova Entrada de Santos, a ponte sobre o Rio São Jorge, agora em pleno funcionamento.  

Com seus 1.231 metros de extensão, a estrutura está localizada no bairro São Manoel, na altura do km 65 da Via Anchieta. O elevado também liga os bairros Bom Retiro e São Manoel. A ponte conta com ciclovia de mão dupla de direção, possibilitando a utilização para saída e entrada do bairro. 

A ponte com a pista sentido Anchieta/Zona Noroeste recebeu o nome da ex-deputada federal Mariângela Duarte, que faleceu em maio deste ano. Ela era professora aposentada e iniciou carreira política como vereadora em Santos (1989 a 1992). Também foi deputada estadual e sua principal atuação ao longo da vida pública foi voltada à Educação. 

Já a ponte com a pista sentido Zona Noroeste/Anchieta recebeu o nome do vereador Marcus De Rosis que ingressou na política em 1989. Em 2015, ano em que morreu, exercia o sexto mandato como vereador e presidia a Câmara Municipal de Santos pela quarta vez. Esteve sempre ligado ao esporte. Foi presidente da Associação Atlética Portuguesa e secretário municipal de Esporte (2000 a 2003). 

“Trata-se da maior obra de engenharia feita pela Cidade de Santos até o momento. Uma ponte com alta capacidade de carga, garantindo aos usuários o trânsito livre de caminhões que têm como destino o porto seco da Zona Noroeste”, afirmou o afirmou o gerente da Queiroz Galvão, Eduardo Meira. 

A cerimônia aconteceu presencialmente na rotatória que faz conexão entre a ponte e a avenida, na Zona Noroeste. Estavam presentes autoridades do Município, Estado e da União. Também estavam no evento representantes das empresas que construíram a ponte e a avenida, deputados da região e familiares dos homenageados. 

Secretário Nacional de Mobilidade do Ministério do Desenvolvimento Regional, Tiago Pontes Queiroz elogiou a iniciativa. “O Município realizou um excelente trabalho voltado à mobilidade da população e hoje entrega essa obra importante para o desenvolvimento”, destacou. 

O vice-governador Rodrigo Garcia se referiu às entregas como uma vitória da Cidade. “O desafio inicial desse projeto foi a busca de recursos. Estamos vencendo esses desafios e entregando várias obras desse Programa. Pensamos mais nas pessoas que precisam dessas obras e olhamos para o futuro e continuaremos com outras intervenções”.

PLACAS

A família dos homenageados e o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, descerraram as placas das pontes e da avenida. Ao final do evento, o trânsito da ponte e da avenida foi liberado.   

“Essa é a maior obra viária da Zona Noroeste. Muita gente trabalhou e se dedicou para que isso fosse possível. É uma obra aguardada desde que a Zona Noroeste existe”, destacou o prefeito Barbosa. “É a realização de um sonho. Nesse lugar tem muito cimento, ferro e pedra, mas a obra é feita pensando nas pessoas e para as pessoas”.

“Esta é a real Nova Entrada de Santos que fará a principal conexão rodoviária com a Zona Noroeste. As pontes e a avenida representam um novo patamar de crescimento e desenvolvimento”, afirmou o gestor do Programa Nova Entrada de Santos, Wagner Ramos, fazendo referência às duas inaugurações do dia. “Tenho orgulho do apoio do grupo de técnicos competentes, com um único objetivo, levar à população mobilidade urbana e qualidade de vida”, completou Ramos. 

CONSTRUÇÃO DA PONTE REUNIU MAIS DE 250 TRABALHADORES

Para que a ponte se tornasse realidade, o papel de cada um dos trabalhadores foi fundamental na construção. Um batalhão de 260 funcionários da Queiroz Galvão – empresa vencedora da licitação para a realização da obra – trabalhou ininterruptamente com equipes simultâneas, inclusive durante a pandemia, seguindo todos os protocolos de segurança e saúde.

Aos EPI´s (Equipamentos de Proteção Individual) comuns no canteiro de obras, utilizados para cada função específica, foram acrescentadas rotinas de cuidados maiores para a prevenção contra o coronavírus. Além disso, o uso de máscara por todos os colaboradores e a higienização das mãos fizeram parte dos cuidados adicionais. No total, foram usados 32.710 EPI´s como capacetes, luvas, perneiras, botas, coletes, máscaras e outros. 

Para compor as equipes, foram necessários profissionais de diversas áreas de atuação: engenheiros civis, soldadores, carpinteiros, técnicos de Segurança do Trabalho, operadores, encarregados, motoristas, pedreiros, montadores, mestre de obras, eletricista, apontador, ajudantes de produção, auxiliar administrativo e encanador, entre outros.  

Um dos que trabalhou na obra como técnico de Segurança do Trabalho, Welder Oliveira Pinto, falou sobre a experiência. “É uma satisfação ter participado desse empreendimento e contribuir com a qualidade de vida da população”. 

Ele destacou a importância do seu trabalho. “Nosso maior patrimônio são as pessoas. Saber que todos que levantaram cedo retornaram bem para suas casas é uma sensação de dever cumprido”, afirmou. “Ver tudo isso pronto, passear com nossos veículos e bicicletas e saber que contribuímos com a obra é um orgulho imenso”, declarou. 

Os trabalhadores se empenharam em suas tarefas e a utilização de máquinas, veículos e equipamentos foi necessária para que seus serviços pudessem ser concluídos com mais agilidade. Foram mais de 20 mil horas de equipamentos trabalhados na ponte. E não faltaram recursos de apoio como caminhões basculantes, munck, betoneira, irrigadeira e comboio.

Além disso, foram utilizados retroescavadeira, escavadeira hidráulica, guindastes com capacidade de carga de 40 a 300 toneladas, bate-estaca, treliça autopropelida (que tem função de içar e andar com a carga até o ponto de lançamento) com capacidade de carga de 120 toneladas, fresadora de asfalto, rolos vibratório e de pneus, plataforma elevatória, catamarã, treliça para lançamento de vigas e muitos outros. 

Kauan Henrique Matos dos Santos é sinaleiro de guindaste e trabalhou em meio aos maquinários no canteiro de obras. “Quando cheguei nessa obra gigantesca, me vi rodeado de máquinas, materiais, produtos e muita coisa diferente. Foi um aprendizado diário que vou levar para a vida inteira”, afirmou. 

Como morador da Zona Noroeste, Matos fica emocionado e, através da máscara de proteção em função da pandemia da covid-19, sorri e expressa com os olhos a alegria de ver a ponte finalizada. “Eu falo para todo mundo, todos os dias, sobre a obra e para virem conhecer. Já passei aqui de bicicleta com meu filho pequeno e disse a ele que trabalhei aqui. Na verdade, falo o tempo inteiro que trabalhei aqui nessa obra”, reafirmou. 

A estrutura imponente erguida com toneladas de concreto, aço e asfalto levará mais desenvolvimento para a região. “A ponte é necessária para o crescimento econômico, melhoria da qualidade de vida e mobilidade urbana”, afirmou o gestor do Programa Nova Entrada de Santos, Wagner Ramos.

ESTACAS

As quase 43 mil toneladas da ponte, incluindo as estacas metálicas, provam sua magnitude visual. O peso sem as estacas é de aproximadamente 38 mil toneladas. No total, foram cravadas 522 estacas na construção da ponte. A mais longa atingiu 64 metros de profundidade no solo e a mais curta, 46 metros.  

PILARES 

A estrutura contém 63 pilares com diâmetro variável entre um metro e 1,80m cada. Os vãos entre os pilares têm distância de 12m a 45 metros. O ponto mais alto fica a 8,10m de altura em relação ao solo, no ponto da pista sentido Anchieta/Zona Noroeste, próximo ao prédio da Fórmula Truck. 

CONCRETO

A ponte recebeu 14.613 mil metros cúbicos de concreto, quantidade que equivale a 1.830 caminhões betoneira. E o aço somou aproximadamente 2.277 toneladas, volume que alinhado chegaria a 2.526 quilômetros de extensão, ou o equivalente à distância entre Santos e Maceió (AL). 

Outro produto utilizado para proteger as estruturas da ponte foi o verniz antipichação que somou 38.017,62 metros quadrados, o equivalente a cerca de 420 baldes de 18 litros, totalizando 7.560 litros de verniz. No total, foram aplicados na ponte 19 mil metros quadrados de pavimentação. 

ILUMINAÇÃO   

Os motoristas que trafegarem na ponte, que possui duas faixas de rolamento de 3,5 metros de largura cada, tanto no sentido Anchieta/Zona Noroeste como no inverso, encontrarão o trecho iluminado com lâmpadas LED dispostas em 34 postes de aço galvanizado a fogo, com 44 unidades de luminárias de 120 watts, de fabricação alemã.   

SUSTENTABILIDADE

Os colaboradores da empresa responsável pela construção passaram por mais de mil horas de cursos voltados à conscientização do reaproveitamento e reciclagem de materiais e produtos, bem como o descarte correto. 

A educação ambiental voltada ao uso consciente da água e a importância da coleta seletiva foram temas de capacitações. A construtora também destacou a importância dos cuidados com a fauna, prevenção à poluição e contaminação dos recursos hídricos, por se tratar de uma área onde há rio, flora e animais. 

Para a implantação do canteiro de obras da ponte, a Queiroz Galvão utilizou estruturas de canteiros próprias como contêineres, escadas de acesso, computadores, televisores, móveis de escritório, entre outros. E, agora com o término da obra, esses materiais serão encaminhados para a próxima empreitada do Grupo. 

Na obra, foram utilizados equipamentos de apoio que também são próprios da empresa e que, após o término das atividades na ponte, foram encaminhados para outros empreendimentos como guindastes, treliça lançadeira, pórticos, entre outros materiais e equipamentos de apoio.

CONSTRUÇÃO DA PONTE TEM MOMENTOS MARCANTES

A ponte sobre o Rio São Jorge, no bairro São Manoel, foi uma obra de grande porte, que exigiu técnicas de engenharia e de construção civil muito bem executadas para que o resultado final fosse uma estrutura segura para o trânsito de veículos. O terreno utilizado para a implantação do elevado é dividido por um rio e isso também trouxe desafios ao projeto. 

“A realização das fundações e pilares no Rio São Jorge foi marcante porque tivemos que seguir o regime das marés, o clima e as necessidades náuticas”, afirmou o engenheiro da Queiroz Galvão, Cesar Rizzo Fiuza. “Além disso, contamos com a boa engenharia para executarmos as estruturas para unir as margens através do lançamento das vigas”, explicou.  

Outra etapa considerada importante pela construtora foi a conclusão do lançamento de vigas de 40 e 45 metros, principalmente no vão no meio do Rio São Jorge. “É quando parte da superestrutura (parte que vence o vão entre pilares) é concluída, possibilitando a execução das lajes (tabuleiro) em toda a extensão da ponte”, afirmou Rizzo. Nessa etapa, há as maiores movimentações de carga, seja pela treliça lançadeira ou por guindastes de grande capacidade, formando o real esqueleto da estrutura que sustentará a ponte.

JUNÇÃO

A conclusão das lajes (tabuleiros) da ponte é um momento que desperta a sensação de realmente atravessar e unir as duas margens. Essa fase é também lembrada pelos técnicos como um marco na construção da ponte. “É quando a estrutura é concluída e possibilita a travessia de equipamentos e colaboradores através de sua extensão, ganhando agilidade para o acabamento da ponte”, enfatizou o engenheiro Rizzo.

A estagiária de Produção, Karina Miramoto Tsuchiya, que cursa o 4º ano de Engenharia Civil, também acompanhou os avanços da obra e pôde conferir a obra terminada. “É gratificante essa experiência porque aqui vemos na prática o que aprendemos na teoria na faculdade”, afirmou. Ela fala da importância da ponte. “A concepção do projeto é muito boa com a questão da acessibilidade para a população e agora é só conferir as pessoas usando a estrutura”. 

Valmir Calixto da Silva, encarregado de frente, também trabalhou em várias áreas nessa obra, atuando da carpintaria ao concreto. Ele afirma que os desafios encontrados foram enfrentados de forma segura e com muito empenho. “Tenho o sentimento de dever cumprido. Essa obra beneficiará muita gente que mora aqui, turistas e já ajudou a todos nós que trabalhamos nela. Foi muito bom trabalhar aqui”.    


ZONA NOROESTE TEM ACESSOS DIRETOS COM ENTREGA DE PONTE E AVENIDA


Com o fim da construção da ponte sobre o Rio São Jorge e da Avenida Jornalista Armando Gomes, os motoristas que estão na Zona Noroeste e têm como destino a Rodovia Anchieta, e vice-versa, passarão a contar com outra opção para fazer o trajeto. As duas novas estruturas foram abertas ao tráfego na manhã desta quinta-feira (22).

A obra resulta em novas rotas para áreas da região como a Rua Júlia Ferreira de Carvalho/Dr. Zelnor P. Magalhães, que concentram várias empresas de retroporto. Com isso, o movimento de veículos, em especial na circulação de caminhões na entrada de Santos, ficará menos carregado e se tornará mais ágil.    

ROTATÓRIAS 

As duas novas rotatórias, uma do lado Norte da ponte, localizada no São Manoel, a outra do lado Sul, entre a Rua Júlia Ferreira de Carvalho/Dr. Zelnor de Paiva Magalhães (Chico de Paula) e a Avenida Jornalista Armando Gomes (Bom Retiro), também terão a função de receber e distribuir os veículos para seus diversos destinos.

NOVAS ROTAS  

Anchieta (SP) para Zona Noroeste (Rua Dr. Zelnor de Paiva Magalhães/Júlia Ferreira de Carvalho)
- Rodovia Anchieta (expressa) - Marginal Anchieta - Ponte Rio São Jorge - Rotatória Sul - R. Dr. Zelnor de Paiva Magalhães/Júlia Ferreira de Carvalho
 
Anchieta (SP) para Zona Noroeste (Bom Retiro)
 - Rodovia Anchieta (expressa) - Marginal Anchieta - Ponte Rio São Jorge - Rotatória Sul - Av. Jornalista Armando Gomes - R. Dr. Washington de Almeida - R. Eng. Paulo Filgueiras Jr. - Av. Jovino de Mello/Av. Hugo Maia

Zona Noroeste (Bom Retiro) para Anchieta (SP)
- Av. Jovino de Mello/Av. Hugo Maia - R. Eng. Paulo Filgueiras Jr. - R. Joaquim Teixeira de Carvalho - Av. Jornalista Armando Gomes - Rotatória Sul - Ponte Rio São Jorge - Rotatória Norte - Marginal Anchieta - Retorno sob os viadutos (Elefante Branco) - Marginal Bandeirantes - Rodovia Anchieta (expressa)

Zona Noroeste (Bom Retiro) para Porto-Alemoa
-  Av. Jovino de Mello/Av. Hugo Maia - R. Eng. Paulo Filgueiras Jr. - R. Joaquim Teixeira de Carvalho - Av. Jornalista Armando Gomes - Rotatória Sul - Ponte Rio São Jorge - Rotatória Norte - Marginal Anchieta - Viaduto Alemoa
 
R. Júlia Ferreira de Carvalho/Dr. Zelnor de Paiva Magalhães para Porto-Alemoa
- R. Júlia Ferreira de Carvalho/Dr. Zelnor de Paiva Magalhães - Ponte Rio São Jorge - Rotatória Norte -  Marginal Anchieta - Viaduto Alemoa
 
R. Júlia Ferreira de Carvalho/Dr. Zelnor de Paiva Magalhães para Anchieta (SP)
- R. Júlia Ferreira de Carvalho/Dr. Zelnor de Paiva Magalhães - Ponte Rio São Jorge - Rotatória Norte - Marginal Anchieta - Retorno sob os viadutos (Elefante Branco) - Marginal Bandeirantes - Rodovia Anchieta (expressa)

São Manoel/veículos pesados (empresas)
Estes veículos devem seguir a seguinte rota para sair do bairro:
- Rua Dr. Carlos Azevedo - Rua Abel Simões de Carvalho - Ponte do Rio São Jorge - utilizar rotatória Sul como retorno - Ponte do rio São Jorge - Rotatória Norte - acessar seu destino, conforme rotas já descritas anteriormente.


TRÂNSITO NO BOM RETIRO 

Toda parte de sinalização de trânsito, pinturas de solo, instalação de placas e painéis na ponte e na nova avenida santista está sendo finalizada. Por conta da liberação das duas estruturas, o trânsito no Bom Retiro terá adequações com implantação de sentido único em algumas vias.

Serão as seguintes:  
- Rua Dr. Alderico Monteiro Soares, entre a Rua
Eng. Paulo Filgueiras Jr e Rua Joaquim Teixeira de Carvalho, neste sentido;
- Rua Dr. Washington de Almeida, entre a Rua
Joaquim Teixeira de Carvalho e Rua Eng. Paulo Filgueiras Jr, neste sentido;
- Rua Joaquim Teixeira de Carvalho, entre a
Rua Dr. Alderico Monteiro Soares e Rua Dr. Washington de Almeida, neste sentido;
- Rua Laerte Rosato, entre a Rua Dr.
Washington de Almeida e Rua Ver. Paulo Ferreira Lima, neste sentido;
- Rua Vereador Paulo Ferreira Lima, entre a Rua
Laerte Rosato e Rua Eng. Paulo Filgueiras Jr, neste sentido.

 

ZONA NOROESTE GANHA NOVA AVENIDA E MAIS MOBILIDADE  

Uma nova e bela avenida com um quilômetro de extensão já está integrada ao sistema viário da entrada da Cidade: a Avenida Jornalista Armando Gomes, inaugurada na manhã desta quinta-feira (22), junto à ponte que liga a Zona Noroeste à Rodovia Anchieta, que também foi liberada ao tráfego na mesma data. Anteriormente, a via era conhecida como Beira Rio. 

A homenagem foi prestada ao cronista esportivo Armando Gomes, falecido em julho último, que trabalhou na Rádio Atlântica de Santos, passou por todas as rádios AM de Santos e apresentava o programa Esporte por Esporte, pela Santa Cecília TV. Ele teve sua vida intimamente ligada ao Santos Futebol Clube desde 1952, quando aos nove anos se tornou sócio, e time ao qual dedicou a maior parte de suas coberturas e comentários. Ele também transmitiu o milésimo gol de Pelé, em 1969, na vitória sobre o Vasco, no Maracanã. 

A via conta com duas faixas de rolamento (em cada um dos dois sentidos de operação) com 3,5 metros de largura cada. Toda a avenida é de mão dupla e permite que os veículos leves acessem a Av. Nossa Senhora de Fátima pela Avenida Jovino de Mello e, os veículos pesados, pela Rua Zelnor de Paiva Magalhães.  

Entre a Av. Jovino de Mello e a ponte, foi construída uma ciclovia com aproximadamente 640 metros de extensão e 1,80 metros de largura. A pista tem mão dupla e interliga a ponte com a Jovino de Mello. A iluminação da via está garantida com a implantação de 63 postes em aço galvanizado, com 12 metros de altura e luminárias em LED. 

“A via será um novo marco para a região como uma rota alternativa de caminhões e veículos leves que não precisarão ir até a entrada da Cidade (Saboó), para entrar ou sair da Zona Noroeste”, destacou o gestor do Programa Nova Entrada de Santos, Wagner Ramos. A obra faz parte da segunda etapa do Programa e foi realizada pela Terracom.  

“Essa obra revitalizará uma região degradada no passado e vai melhorar a circulação dos terminais de contâiner da região e dos moradores da Zona Noroeste”, destacou o coordenador de Engenharia da Terracom, Marcio Brites.
Paisagem Urbana - Um dos diferenciais da avenida é a paisagem privilegiada, às margens do Rio São Jorge, área que está sendo ambientalmente recuperada e já atrai espécies como o guará-vermelho. Outro ponto de destaque são os 650 metros de muretas que fazem alusão às dos canais da orla, consideradas símbolo da Cidade e referência turística. 

Um dos colaboradores que trabalhou na construção da avenida foi o apontador de obras Tarciso de Oliveira Santos, estudante do 4º ano de Engenharia Civil. “Fiz os relatórios diários de obra de todas as ações e produções”, explicou. Com entusiasmo, ele fala da emoção em ver tudo pronto. “É magnifico ver como era antigamente, aquele campo cheio de contâiner, e agora essa rotatória para dar acesso aos moradores e veículos”. 

“Estou muito feliz por participar das obras da entrada da Cidade. Primeiro no viaduto em curva, agora nos arremates finais dessa avenida que vai valorizar as pessoas, vai oferecer acessos melhores como a ciclovia que tem aqui”, destacou o encarregado de obras José Ricardo Oliveira Janeiro. 

DESAFIOS DO TERRENO

Para que a avenida pudesse ser construída naquele local, foi necessário realizar um aterro de sobrecarga em função da densidade do solo que era mole. Esse trabalho consiste em depositar o peso de areia no local provocando naturalmente, ao longo de meses, o escoamento da água do terreno para que fique firme e as demais etapas sejam executadas. 

O coordenador de Engenharia da Terracom, engenheiro Marcio Brites, esteve à frente da construção da avenida e ressaltou que todas as dificuldades durante a implantação da via foram resolvidas com estudos e soluções de engenharia. “Estamos muito felizes em entregar essa obra que, sem dúvida, vai possibilitar a integração melhor entre a Zona Noroeste e a Anchieta. Também vai permitir que os residentes e os visitantes possam ter mais mobilidade”, completou.

AVENIDA EM NÚMEROS 

  • Concreto: cerca de 1.600m³ = 200 caminhões betoneira
  • Asfalto: cerca de 5.600 toneladas = 190 caminhões basculantes
  • Aço: cerca de 20,50 toneladas = 51.898 metros
  • Tinta: cerca de 450 litros
  • Trabalhadores: 246 funcionários
  • Áreas profissionais: 21 (engenheiros, mestres de obra, encarregados, técnico em Segurança do Trabalho, técnico em edificações, auxiliares administrativos, apontadores de obra, vigias, almoxarifes, pedreiros, carpinteiros, ajudantes, operadores de máquinas pesadas, motoristas, entre outras)
  • EPI´s (Equipamentos de Proteção Individual): 270 capacetes, 14 mil luvas, 540 botas e 8 mil máscaras
     

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