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Pombos: símbolos da paz que podem transmitir doenças

Publicado: 16 de abril de 2002
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Alimentar pombos é uma diversão para crianças e um hábito comum entre idosos, mas a atitude, aparentemente, inofensiva é uma porta aberta para a transmissão de doenças ao homem. A histoplasmose e criptococose (causam alterações no sistema respiratório, provocando pneumonias graves e meningite), a salmonelose (transmitida por bactérias contidas nas fezes e patas, provocando vômitos e gastroenterite), a ornitose (problemas nas vias respiratórias, e em casos mais graves, vias vasculares e sistema nervoso), a candidíase (micoses) e a dermatite (alergias ocasionada por ácaros e piolhos de pombos) são algumas delas. Tudo porque o símbolo mundial da paz é um hospedeiro de bactérias e fungos, disseminando-os ao meio ambiente. SEVICOZ Para conscientizar, orientar e alertar a população sobre os perigos, gerados pelo contato com essas aves, a PMS realiza um trabalho preventivo, por intermédio do Serviço de Vigilância e Controle de Zoonose (Sevicoz). Presentes em diversos eventos, promovidos pela Administração Municipal, como o Ação e Serviço, realizado em diversos bairros da Cidade, os técnicos da Sevicoz distribuem folhetos explicativos e estimulam a prática de medidas preventivas, algumas servem de controle mecânico. É o caso da instalação de telas em janelas ou aberturas e remoção de ninhos. Outras são de extrema importância. Nas limpezas em telhas, por exemplo, é indispensável a utilização de luvas e um pano úmido ou máscara na boca e nariz. Umedecer as fezes também é outro procedimento importante, já que, quando secas, liberam um pó repleto de bactérias e fungos. ESPÉCIES Cerca de 255 espécies de pombos já foram catalogadas no mundo. Deste total, 23 estão no Brasil. A mais comum é a doméstica (Columbia livia), típica de áreas urbanas, onde podem viver de 3 à 5 anos. Em boas condições de abrigo e alimento, a fêmea pode ter de 4 à 6 ninhadas por ano.