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Pneumonia asiática é abordada em palestra voltada à biossegurança

Publicado: 23 de maio de 2003
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Proporcionar informações corretas sobre biossegurança de modo geral e dar um panorama geral sobre a pneumonia asiática, que já registra no Brasil 38 casos suspeitos (e nenhum confirmado), e além de passar as normas técnicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde e Secretaria Municipal de Saúde (SMS) em relação aos cuidados com doença e as barreiras existentes, foram os objetivos de palestra realizada, ontem, para cerca de 50 funcionários que atuam em Prontos Socorros, hospitais e Programa de Atendimento Domiciliar. Houve ênfase especial, às normas de higiene e ao uso adequado dos equipamentos de proteção, que incluem luva, avental, óculos e máscara N-95, não apenas no caso de epidemias por vírus agressivo, como é o caso da pneumonia asiática, para o qual ainda não existe tratamento, como também para o trabalho cotidiano, que requer vários cuidados que muitos profissionais não observam no trato com várias doenças. Um exemplo é a lavagem de mãos, de forma periódica, mesmo quando se usam luvas, que devem ser higienizadas adequadamente. No caso da máscara N-95, o uso pode ser feito por 30 dias seguidos, sem descarte desse material a não ser que tenha sido diretamente atingido por resíduos de pacientes. Uma representante da Coordenadoria de Atendimento Pré-Hospitalar procurou também tranqüilizar os funcionários da área pré-hospitalar sobre a possibilidade mínima de haver atendimento de casos suspeitos da Síndrome Respiratória Aguda Grave pelos prontos socorros, na medida que já existe um protocolo definido entre SMS e Dir-XIX, para encaminhamento desses casos, num primeiro momento, para o Hospital Guilherme Álvaro, que possui dois quartos de isolamento e pessoal treinado para esse atendimento. Numa segunda etapa os casos, se surgirem, serão removidos para quatro hospitais de referência da Capital, com quartos com pressão negativa. A preocupação maior, no caso de Santos, seria quanto aos passageiros de navios vindos de áreas de transmissão, principalmente China e outros países da Ásia e na América, Estados Unidos e Canadá. Entretanto, já há barreiras rígidas em funcionamento. O protocolo estabelecido entre Anvisa, Dir-XIX e SMS impede que haja o desembarque de pacientes suspeitos. Existe uma equipe treinada, da SMS, integrada por um médico, dois enfermeiros, dois auxiliares e motorista, para atender casos suspeitos em navio, se o fato for constatado pela equipe da Agência de Vigilância. As embarcações procedentes de áreas de transmissão ficam fundeadas na barra e só são liberadas após a visitação da Anvisa. Desde que foram estabelecidas essas normas, no mês passado, ainda não houve nenhum acionamento da equipe da SMS.