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Pms autoriza construção de novo terminal portuário na área continental

Publicado: 26 de julho de 2000
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Um investimento de US$ 100 milhões, a utilização de uma área de 1 milhão de metros quadrados na Área Continental, além da geração de mais de dois mil empregos diretos e indiretos. Estas são algumas das características de um dos maiores empreendimentos portuários dos últimos anos, num projeto aprovado, ontem (26), pelo Executivo, e apresentado em entrevista coletiva junto com representantes da empresa privada Embraport, formada pela associação do Grupo Coimex e o Banco Boa Vista Interatlântico. A geração de empregos e divisas geradas pelo empreendimento é inestimável para a economia da Cidade. O local ocupado será a margem esquerda (Área Continental da Cidade) do canal do estuário, cuja ocupação só está sendo possível em função da aprovação da reestruturação do Plano Diretor e Lei de Uso e Ocupação do Solo, aprovada no ano passado. A idéia dos empresários é iniciar as obras, que gerarão cerca de 1 mil empregos na construção civil, dentro de prazo de seis meses, isto porque, de agora até o final do ano, o Grupo Coimex deverá obter as demais aprovações necessárias dos órgãos ambientais do Governo do Estado (como o aval no relatório de impacto ambiental) para o começo do empreendimento. De acordo com um dos três vice-presidentes da Coimex que estiveram no Paço Municipal, Isaac Popoutchi, a escolha do lugar foi em decorrência de uma série de fatores. "A lei de uso e ocupação tornou efetivamente possível uma edificação como esta. Outros fatores também entraram na equação, como por exemplo a infra-estrutura portuária já existente, a não interferência de área urbana e conflitos de tráfego e circulação, além da proximidade dos grandes centros industriais, como São Paulo e ABC", explicou. Tendo como seu braço forte a exportação e importação de automóveis, o Grupo Coimex, com empreendimentos em dez estados brasileiros, e sede em Vitória, no Espírito Santo, não se restringirá a este comércio, uma vez que serão destinados, dentro do novo terminal, 120 mil metros quadrados de área para a estocagem de contêineres, 250 metros acostáveis para granéis líquidos e 250 metros para granéis sólidos. A previsão é de mais dois anos, depois do início das obras, para que o terminal comece a operar na sua capacidade total. "Com esta infra-estrutura, a previsão de movimento anual será de 320 mil contêineres, 100 mil veículos, 1 milhão de toneladas de açúcar, 800 mil toneladas de granéis líquidos e 300 mil toneladas de grãos. Em termos competitivos, estes números nos colocam em grande vantagem, seguramente como um dos maiores terminais do País", ressalta o vice-presidente, Evandro Coser.