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Planteq pretende qualificar 750 trabalhadores em 2005

Publicado: 15 de dezembro de 2004
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A qualificação de 750 trabalhadores dos nove municípios da Região Metropolitana da Baixada Santista será efetivada a partir de janeiro de 2005 com a execução do Plano Territorial de Qualificação (Planteq), programa que conta com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e das prefeituras da região. O anúncio foi feito durante a 80ª reunião ordinária da Comissão Municipal de Emprego, realizada na manhã dessa quarta-feira (15), na sede da Associação Comercial de Santos. Durante o encontro, que contou com a participação maciça dos conselheiros – representantes da Administração Municipal, empresários e centrais sindicais – o técnico responsável pela elaboração do Planteq, Marcos Valério de Castro, fez uma breve explanação sobre o programa que é coordenado pela Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem). Após vários estudos e discussões formatamos o programa e fizemos uma apresentação aos técnicos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e tivemos a aprovação, sendo liberados recursos na ordem de R$ 321 mil para essa primeira fase de qualificação que irá beneficiar 750 pessoas dos nove municípios. As cidades envolvidas contribuirão com uma contrapartida na ordem de R$ 96 mil, proporcional ao número de treinandos inscritos. O programa de qualificação atenderá, inicialmente, o segmento de turismo, mas outros setores poderão ser beneficiados futuramente. Optamos por esse segmento em razão de haver um estudo específico da Unimonte que apresenta a qualificação de monitores de turismo como prioritário. Mas vamos estudar outras áreas que necessitem de qualificação e implementar os programas, acrescentou Castro. QUEDA DO DESEMPREGO Durante o encontro foram apresentados também os números obtidos através da pesquisa do Núcleo de Estudos Sócioeconômico (Nese), da Universidade Santa Cecília (Unisanta). Os índices demonstram a queda do desemprego em Santos, que apontou em setembro um total de 12,2% de desempregados em relação à população economicamente ativa (cerca de 203 mil pessoas). Esse foi o menor índice obtido durante os últimos anos, avaliou o técnico Jorge Manoel, do Nese. Esse número está bem abaixo, por exemplo, do apurado na região metropolitana de São Paulo, em torno de 17,7%. O estudo do Nese apontou ainda que Santos possui uma renda familiar média em torno de R$ 1.840,00 entre os ativos, e de R$ 1.456,00 entre os inativos (pensionistas, aposentados, menores e pessoas incapacitadas para o trabalho por motivos de doença). De acordo com o instituto a média nacional da renda familiar é de R$ 900,00. Os números apontam também que o universo de trabalhadores da Cidade possui 63,4% dos profissionais atuando no mercado formal (registrados através da CLT ou autônomos) e 36,5% no mercado informal. Alguns dos motivos para a pessoa se dedicar à informalidade são os impostos altos e os juros elevados, que comprometem a renda mensal, acrescenta o técnico do Nese. Entre os ramos de atividade que mais empregam estão o de Serviços (45%) e Comércio (19,6%), enquanto a construção civil foi o que mais apresentou recuo na geração de vagas, com apenas 1,7% em setembro, contra 3,4% em abril desse ano.