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Pesquisas mostram que santistas aprovam isolamento social

Publicado: 28 de abril de 2020
17h 15
Imagem aérea da orla com selo fique em casa #paratodosverem

Duas pesquisas publicadas em jornais de Santos comprovam que a maior parte dos munícipes é favorável às medidas de isolamento social para combate ao novo coronavírus.

O levantamento da Enfoque Comunicação foi realizado a pedido da Prefeitura de Santos, por telefone de 16 a 20 de abril, com 600 moradores, de perfis distintos e publicado no Boqnews. A aprovação foi de 75,8% em relação às ações adotadas até o momento com o objetivo de limitar a circulação de pessoas e o funcionamento do comércio no Município.

São favoráveis ao isolamento social 59,6%, enquanto 20,9% opinaram que a quarentena deveria apenas abranger idosos e outros grupos de risco. A manutenção da quarentena atingiu 53,8% de adesão. Já 38,4% acreditam que já deveria ser “flexibilizada”.

Segundo a pesquisa, além do risco de morte, 81,6% dos consultados demonstram medo de contrair a doença e ser hospitalizado, ou que isso possa ocorrer com algum dos seus familiares, enquanto 11,3% temem perder o emprego ou o negócio, e 4,1% de sofrer redução da renda ou do salário.

O levantamento mostra, ainda, que 66,3% dos entrevistados atribuem conceitos positivos ao trabalho desenvolvido pela Prefeitura no combate à pandemia.

Mais da metade dos entrevistados (56,6%) também são de opinião que cuidar primeiro da saúde e da vida dos pacientes deve ser, nesse momento, a prioridade máxima dos governantes, e 25% consideram como prioritária a abertura gradual das atividades econômicas.

INSTITUTO

Publicada em A Tribuna, a pesquisa do Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT) revela que 52,5% dos santistas concordam que a população deve ficar em casa, exceto aqueles que desempenham serviços essenciais.

Para 37,8%, seria melhor isolar apenas os mais velhos e aqueles em grupos de risco. A pesquisa foi realizada com 600 moradores da cidade, de todos os bairros, por telefone, entre os dias 20 e 22.

Quanto à preocupação com o novo coronavírus, o índice atingiu 88,9%. Para 60,5%, a prioridade dos governos, atualmente, é cuidar da saúde e da vida dos pacientes, antes da situação econômica, prioritária para 29,5%. Outra revelação é de que a maioria dos santistas afirma ter mais medo de contrair a doença (69,7%) do que de perder o emprego (24,4%).

CALÇADÃO

Uma das medidas tomadas pela Prefeitura para combater o novo coronavírus, o fechamento do calçadão da orla e da praia, é aprovado por 67% (pouco mais de dois terços), contra 31,5% que discordam da restrição. “Acho que as pessoas estão mais conscientes sobre a necessidade da quarentena e de que só esse rigor nos permitirá retomar a economia de forma mais rápida e segura”, declarou o prefeito Paulo Alexandre Barbosa, que se mostra preocupado com a subida da ocupação dos leitos na cidade.

No sábado (25), 51% das vagas em hospitais públicos e privados de Santos estavam ocupadas por pacientes com a Covid-19. Na média, a internação dura de 15 a 20 dias, o que faz uma vaga ser disponibilizada de forma muito lenta.