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Palestras, exercícios e debates em Santos marcam data de conscientização sobre fibromialgia

Publicado: 11 de maio de 2023 - 17h51
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Uma doença sem origem conhecida, crônica e incurável — assim é a síndrome de fibromialgia (FM). Seus sintomas invariavelmente envolvem dores intensas por todo o corpo, o que desgasta física e mentalmente o paciente. Como não existe um ‘remédio’ contra a enfermidade, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) indica a busca pela qualidade de vida do paciente como meta de tratamento. Algo que é seguido à risca na Seção de Recuperação e Fisioterapia (Serfis) da Secretaria de Saúde de Santos (SMS).

Atendimento na Serfis é feito após consulta inicial nas policlínicas

"É uma dor latejante que não passa. E acarreta muitas coisas ruins: a pessoa não trabalha direito, vive tensa, não dorme tranquila e o aspecto psicológico fica abalado", aponta Renata Garcia, há três meses frequentando o grupo multidisciplinar da Serfis que trabalha com pacientes da síndrome. Ela afirma já ter alcançado uma condição bem melhor. “Antes eu estava tomando muitos remédios, vivia dopada. Mudei isso e não me sinto mais isolada”.

Renata e outras pessoas atendidas no grupo participaram, nesta quinta-feira (11), do 2º Encontro da Serfis-ZOI (Zona da Orla e Intermediária). O evento foi realizado para marcar antecipadamente o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia — cuja data oficial é 12 de maio, instituída pelo Ministério da Saúde em 2021 —, e contou com palestras, exercícios terapêuticos e debates.

“As dores crônicas são difusas e dificultam a identificação da doença. Não há um exame pautado por marcadores biológicos, como o de sangue ou urina”, explica o psicólogo Fábio Serrão Franco, da Serfis. “O que existe são os exames clínicos para se buscar o diagnóstico”.

Psicólogo Fábio Serrão Franco explica que diagnóstico se dá  por exames clínicos 

O especialista diz que transtornos de ansiedade ou depressão, insônia, dores constantes, histórico familiar e certos dados sobre o ambiente em que o sujeito vive podem, numa avaliação, sustentar o diagnóstico de fibromialgia. “E este pode estar associado a diagnósticos de outras doenças e enfermidades”.


COMO É O ATENDIMENTO

O primeiro atendimento é sempre realizado pelo médico da policlínica, que encaminha o paciente para o especialista, geralmente reumatologista, responsável por levantar a hipótese diagnóstica. Além do tratamento com analgésicos, o especialista encaminha o paciente para sessões de fisioterapia.

Na Seção de Recuperação e Fisioterapia (Serfis), o paciente passa por avaliação fisioterápica e psicológica, com o intuito de confirmação do diagnóstico. Uma vez confirmados os critérios estabelecidos para a identificação da doença, a pessoa é inserida em um grupo de tratamento, de acordo com a necessidade, ou encaminhada a outros serviços como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), onde manterá rotina de tratamento paralela à estabelecida pela Serfis.

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