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Pai de vítima visita equipe do Samu de Santos sete anos após caso

Publicado: 19 de outubro de 2022 - 18h07
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A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) recebeu o fundador do projeto ‘Luann Vive’, Paulo Oshiro, nesta sexta-feira (19), na unidade da Encruzilhada. Ele é pai de Luann Oshiro, vítima de assassinato após ser baleado em uma tentativa de assalto em 2015. Na ocasião, os socorristas foram acionados para atender o jovem de 18 anos, que teve o óbito constatado durante o caminho até a Santa Casa de Santos. 

O reencontro realizado com os profissionais que atenderam Luann há sete anos foi uma forma de agradecer e promover o trabalho das equipes. Ainda em 2015, Oshiro iniciou o projeto em memória do filho, que realiza trabalhos de conscientização contra a compra de produtos de origem duvidosa.

Anualmente, no dia 19 de outubro, data da morte de Luann, o projeto promove ações com foco em diferentes questões sociais em cada ano. Desta vez, o encontro com o Samu integrou o trabalho de conscientização sobre os trotes que o serviço recebe, assim como a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.

“Quando eu ouço uma sirene no trânsito, é algo que aperta o meu coração. Agradeço não só aos socorristas, mas a todos os envolvidos. O trabalho de salvar vidas é um trabalho sagrado, que deve ser respeitado. O Luann teve alguém dando apoio e lutando pela vida dele naquele momento”, disse Paulo Oshiro.

O enfermeiro Luiz Carlos dos Santos, que prestou socorro à vítima, recebeu Oshiro e falou sobre a importância do reconhecimento como incentivo. “Essa gratidão nos motiva a continuar buscando o aprimoramento no atendimento aos munícipes”.

‘LUANN VIVE’

O projeto iniciado em 2015, além de combater a receptação, também é uma maneira de seguir com as ações sociais em que Luann era engajado. A atuação contra a receptação envolve conversas com alunos em escolas da Baixada Santista e distribuição de materiais informativos sobre o assunto. O projeto também promove o assistencialismo com arrecadação e doação de cestas básicas.

“Não adianta eu derramar um oceano de lágrimas e não fazer nada. A missão de um pai é cuidar do filho, e a continuidade das ações que o Luann fazia foi uma maneira que encontrei de cuidar dele”.

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